19 de junho de 2012

ENTREVISTA: LILY GABRIELLA

LILY LINDA DEMAIS!

Lily Gabriella, nossa brasileira, carioquíssima da gema, que brilha no mundo todo por seu talento e suas lindas jóias, faz uma coleção exclusiva de jóias contemporâneas composta por três edições diferentes. A edição básica fornece peças ilimitadas, enquanto a edição limitada tem 20 unidades, e a edição exclusiva, super especial, uma única peça, todas executadas num atelier em Milão.

 

Anel da coleção TRIBAL em brilhantes azuis

 

Você nasceu no Rio de Janeiro no Brasil, quais são as razões que a fizeram deixar o Brasil e levou-a por todo o mundo, em cidades como Mônaco, Boston, Miami, Nova York, Genebra, Paris e Milão?

Lily Gabriella:
“Eu mudei para Monaco muito jovem, porque os meus pais queriam que seus filhos tivessem uma educação europeia. Então eu estudei em Mônaco até o Bac e me mudei para Boston com 16 anos para continuar meus estudos na Universidade de Brandeis, onde eu recebi meu diploma em História da Arte e Artes Visuais.
Mais tarde morei em Miami, para trabalhar na revista Vogue para a América Latina.
Depois fui para New York, para estudar no Instituto Gemológico da América (GIA), e receber o meu diploma de Gemologia.
Fui então para Genebra para trabalhar na Christie’s em seu departamento de joalheria, e em seguida para Paris, onde comecei a criar minhas jóias.
Finalmente Milão, pois é o lugar onde eu tenho meu atelier. A Itália é famosa por seus projetos para marcas de luxo, e todas as minhas jóias são feitas à mão por um casal que trabalhava para o Bvlgari no momento em que ainda era uma pequena loja.
Eu sempre viajei muito e devo admitir que eu gosto disso, pois também falo várias línguas fluentemente.
Coleção Macaroon em ouro rosa
Em que ponto nesta jornada você percebe a sua paixão? 
Que influência as pessoas a sua volta durante a sua juventude tiveram na sua escolha?

Lily Gabriella:
“Eu sempre fui muito criativa. Quando eu era pequena queria ser costureira. Com 9 anos eu desenhei uma coleção prêt à porter de roupas que mostrei ao Sr. Hubert de Givenchy. Aos 16 anos fiz um estágio com o Sr. Alber Elbaz estilista do Lanvin. Na faculdade comecei a explorar mais o mundo dos acessórios, me divertindo criando alguns objetos lúdicos que podem ser usadas. Só quando cheguei à Vogue que eu realmente comecei a ver um monte de jovens talentosos da América Latina, que faziam coleções de jóias extraordinárias. Várias criações, que me levaram a tomar este caminho. Mas eu acho que é uma evolução, isso não acontece de um dia para outro. Eu cresci no meio da arte, incluindo jóias e antiguidades magníficas, e tive a oportunidade de conhecer pessoas interessantes e reconhecidas em seu meio. Eu acho que tudo me influenciou muito: tanto minhas experiências pessoais, por um lado, quanto minhas experiências profissionais, por outro.
Qual o gatilho que fez que em 2010 você tomasse a decisão de criar a sua própria marca? Foi uma decisão que foi amadurecendo em você durante muito tempo?
Edição única!
Lily Gabriella:
“Quando eu trabalhava na Christie’s, mostrei um anel que eu tinha feito na universidade para um joalheiro muito conhecido, que me disse:” Você tem talento, não perca a oportunidade e crie a sua coleção”. O anel em si era muito simples em ouro amarelo. O que o surpreendeu foi a forma do anel, e a partir daí, criei minha primeira coleção, intitulada Tribal – você vai encontrar também o mesmo anel, em vários modelos. Eu sempre pensei que faria uma coleção em algum momento, mas eu não achei que faria tão cedo pois achava que eu não tinha experiência suficiente no meio. Mas resolvi fazer então, e a aventura realmente começou.
Existe um denominador comum entre as suas várias coleções? Se sim, qual é?

Lily Gabriella:
“Eu nasci em um país pobre. Eu tive o privilégio de ter acesso à educação, cultura e experiências que me ajudaram muito. Eu parto do princípio de que ninguém precisa de jóias, não é uma necessidade. Há muita miséria no mundo, muita violência e injustiça. Eu queria que a minha jóia pudesse ser de alguma forma “intermediária”, quando criei minha primeira coleção. Queria que através da minha jóia, nós pudéssemos ajudar várias instituições de caridade. É uma maneira de sentir que o que eu faço também traz oportunidades para os outros e não é apenas um bem físico. Então, para mim, este é o denominador comum.
Pulseira ouro branco e brilhantes cinzas
Que influencia tem a sua alma brasileira em suas criações?
Qual é o impacto de suas origens e de suas experiências profissionais, como por exemplo, ter trabalhado na Vogue América Latina?
Princesa Caroline de Monaco com brincos de Lily Gabriella em ouro amarelo e cristal de rocha.
Lily Gabriella:
“Eu acho que cada coleção tem sua própria chave (que vem da minha alma brasileira) e, as vezes, as pedras que eu uso (o Brasil é um país rico em pedras preciosas e semi-preciosas), as formas orgânicas de alguns partes, ou a idéia que me veio, por exemplo, para a minha primeira coleção Tribal, foi inspirada por tribos indígenas na Amazônia. Alma brasileira também porque eu tento chegar numa forma alegre, alegria da vida que não existe em nenhum outro lugar além do Brasil. Eu sou inspirada por tudo e por nada. Tendo viajado extensivamente, trabalhado no Lanvin, Vogue ou Christie’s, tudo isso abriu meus olhos, eu vejo o mundo tão maravilhada, atrevo-me a misturar materiais e pedras de uma maneira não convencional. O Brasil é muito criativo, fazendo o seu melhor com o que ele tem, e esta atitude me inspira. Eu estou procurando a alternativa. Eu não quero tornar-se um molde entre outros. Eu quero criar um mundo meu próprio e que possa ter algum impacto não importa quão pequeno seja.
Finalmente, quais são seus planos nos próximos meses?

Lily Gabriella:
“Um monte de novidades! Não posso revelar tudo pra você… Fique ligado!
Entrevista para Bento Loubière, com reprodução exclusiva para o 40 FOREVER!
Estas são algumas das novidades: pulseiras em brilhantes coloridos, maravilhosas!!!
Outra foto das pulseiras

 

 

Coleção PORTOFINO com nós náuticos!
Coleção ORBIT com pedras coloridas e variadas

AC
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AMIR SLAMA E SEUS JOGGINGS

Almir Slama é realmente uma referência em moda de praia no Brasil. Depois de vender sua marca, Rosa chá, ele fez outra com seu nome. Resultado: é o maior sucesso. Seus biquinis são divinos e o corte é tão espetacular, que qualquer um fica com um corpo lindo! O terceiro andar da loja é especial, só para peças sob medida.

Esta semana passei pela sua loja na Garcia d’Ávila e amei os joggings. Eles existem de todas as cores e tons possíveis e imagináveis. Nada mais confortável nesta época do ano do que um jogging, e ainda por cima enfeitativo e colorido. MP

Reparem a gama de cores…

Do cinza claro ao cinza escuro.

Cada um mais lindo que o outro…

Vários de tons de azul…

Visual da loja super clean para valorizar as peças.

CONTATO:
Rua Garcia d’Ávila 134 loja B – Rio de Janeiro
Tel ( 021) 2521- 0622

 

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UMA COMIDA, UM VINHO 3: POR RONALDO VILELLA!

Nosso querido consultor de gastronomia/enologia e querido amigo Ronaldo Vilela!

O queridíssima Ronaldo Vilela volta ao BLOG para nos presentear com mais um texto sobre o perfeito casamento de comida com bebida. Curtam! BN

Ronaldo Vilela: Eu poderia chamar esta contribuição ao 40 Forever de “pérolas” da harmonização de comida e vinho, mas essa palavra pode ser interpretada em sentidos opostos – de valorização ou depreciação. Achei melhor, então, “spot no post”.

Pretendo nesta série – digamos assim – fazer algumas observações sobre práticas relacionadas com harmonização de comida e vinho que se tornam habituais, embora inadequadas. O próximo será o “Spot 2 no post” e, provavelmente, falarei sobre o vinho do Porto, na mesma linha do que pretendo abordar quanto ao “bolo de noiva”, abaixo.

 BOLO DE NOIVA E ESPUMANTE

Quando digo bolo de noiva, ou mais apropriadamente bolo de casamento, refiro-me também àquele bolo servido em qualquer tipo de festa, geralmente no final. Fiquemos, entretanto, com a festa de casamento.

Nessa festa, normalmente, são servidas bebidas alcoólicas logo no início, junto com canapés. Dentre essas bebidas, destaca-se sempre o espumante. Em algumas dessas festas é até servido o conhecido espumante francês – o champagne! –, embora isso possa ser, na maioria das vezes, inadequado. Sim, porque depois de duas taças as pessoas não estão mais prestando atenção no que bebem; a conversa com os demais convidados passa a ser mais interessante do que apreciar a bebida. Isso é absolutamente compreensível! E um espumante de qualidade superior desempenha perfeitamente esse papel.

Nessa fase inicial da festa, de modo geral, o espumante servido é o do tipo brut. Mais adiante, vamos dar uma ideia dos mais usuais tipos de espumantes hoje disponíveis no mercado brasileiro no que diz respeito ao seu teor de açúcar.

E é exatamente neste aspecto – teor de açúcar do espumante – que reside o propósito deste spot. Por quê? Porque, em determinado momento da confraternização, o “bolo dos noivos”, já casados, é partido. Aí, nessa hora, é que a organização da festa mostra que não fez o dever de casa. Raciocinem comigo: esse bolo é doce! E qual é o espumante, normalmente, servido com o bolo? O mesmo do início da festa, o brut, que tem um teor de açúcar mínimo, imperceptível! Ora, se o bolo é doce o espumante tem de ser outro que não o brut! Caso contrário, os dois – bolo e espumante, em contraste com os noivos – já casados! –, não farão um bom casamento! Imaginem se o espumante servido nesse momento é um champagne! Hoje qualquer Veuve Cliquot da vida custa em torno de R$ 200,00! Todo aquele sabor do espumante que a maioria das pessoas aprecia vai literalmente goela abaixo! O açúcar do bolo é muito superior ao do espumante brut – que é, como disse, imperceptível. Enfim, qual é a solução? Mudar o tipo do espumante! Servir um demi-sec, que tem um teor de açúcar bem mais elevado do que o brut. Ainda assim, poderá não ser aquela maravilha dos mundos, mas a troca resulta em considerável melhoria no paladar e o custo do serviço não fica excessivamente onerado.

Resumo: brut no início, demi-sec na hora do bolo! Isso se os donos da festa quiserem servir um espumante com o bolo! Bem, poderão dizer: nessa altura do campeonato, ou melhor, da festa, ninguém está prestando atenção nesse detalhe! Eu argumentaria: pode valer a pena!

Cabe aqui um rápido comentário sobre a elaboração do espumante. Vamos continuar a nos ater apenas ao aspecto do seu teor de açúcar.

Depois que a segunda fermentação da bebida está completa, é hora de prepará-la para expedição. Nesse momento, ela recebe pequena quantidade de um líquido, composto de vinho e açúcar, chamado exatamente de “licor de expedição”, ou “xarope”. Levando em conta a classificação que se pretenda dar àquele espumante quanto ao seu teor de doçura, o licor de expedição receberá mais ou menos açúcar.

De acordo com a legislação brasileira, os espumantes podem ser classificados da seguinte maneira quanto ao seu teor de açúcar (ou glicose):

  • ·         Extrabrut – até 6 gramas de açúcar por litro;
  • ·         Brut – de 6 a 15 gramas;
  • ·         Seco (Sec) – de 15 a 20 gramas;
  • ·         Meio Seco/Meio Doce (Demi-Sec) – de de 20 a 60 gramas;
  • ·         Doce (doux) – acima de 60 gramas.

Há ainda o tipo Nature (ou também, na França, pas dosédosage zéro), que não teve adicionado o licor de expedição, mas pode apresentar teor de açúcar de até 3 gramas por litro, decorrente de efeito residual da fermentação. É um tipo de espumante muito interessante pela sua acidez mais pronunciada.

A legislação da região de Champagne – e de outros espumantes (Cava espanhol, Spumante italiano, Sekt alemão, Sparkling Wineamericano) – segue uma classificação similar, podendo variar, em cada tipo, o teor do açúcar. Esclareça-se que o Prosecco é um espumante italiano, da região do Vêneto, cuja uva de que é elaborado teve sua denominação original ressuscitada recentemente: glera – em lugar de prosecco.

No mercado brasileiro, são ofertados espumantes, predominantemente, dos tipos NatureBrut e Demi-Sec. Aliás, ao pronunciarmosbrut não é necessário fazer o biquinho do francês quando diz “brit”. Se eles podem afrancesar várias palavras, abrasileiremos a pronúncia para brut mesmo – com som de “u”.

Enfim, por causa do bolo de casamento e espumante, acabamos por falar sobre tudo isso acima! Ah, detalhe: bolo também é comida!

Não nos esqueçamos também de que o espumante tem uma ampla possibilidade de harmonização com comida. Disso poderemos falar em próxima oportunidade. Diz-se, inclusive, que em caso de dúvida – que vinho combinar com tal comida – socorra-se do espumante, mas… com cuidado! Os produtores da região de Champagne chegam a propor um cardápio inteiro, da entrada à sobremesa, tendo como vinho somente o champagne. Mas aí já entra o marketing dos produtores! Nesse caso, iria variar o tipo de champagne ao longo da refeição, bem como se é branco ou rosé.

Até o próximo “spot no post” em “Uma comida… um vinho”. Ronaldo M. Vilela

Este lindo bolo de noiva +
+ um espumante incrível = casamento perfeito!

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OLHAR E CORTAR COMO NINGUÉM: CÉSAR NEUBERT

Meu querido amigo CÉSAR NEUBERT, sócio do CRYSTAL HAIR ( clique aqui para outro post sobre ele! ), é pra lá de antenado e de competente! Sempre vendo o que tem de novo e melhor por aí na matéria cabelos, todos os anos passa uma temporada na Europa se reciclando.

Ele acaba de chegar de Paris onde fez o Curso de Visagismo Total Look da L’ Oréal, e pra completar foi nomeado Embaixador do Visagismo no Brasil, que chic!

Ele sabe como poucos o corte que combina com cada pessoa!

Depois da entrega do Diploma do Curso de Visagismo Total Look no Intituto L'Oréal Profiessionnel de Paris.

 

Claude Juillard do Instituto L’Oréal Professionnel, que é o autor e consultor do método de  Visagismo no mundo inteiro, e César Neubert, o único pra quem entrego as minhas madeixas… Ele é super craque!

 

CRYSTAL HAIR

Rua Barão de Jaguaripe, 243 – Ipanema  Rio de Janeiro – RJ

  21- 2267-1711

AC

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