9 de agosto de 2012

FAZENDA CATUÇABA

A fazenda Catuçaba foi uma descoberta que fiz através de uma amiga francesa pois o dono é também um francês.

Achei o lugar maravilhoso e perfeito para quem quer sossego e muita paz. Às vezes, precisamos um pouco de calma para nos reenergizarmos, sair da rotina para pensar ou apenas descansar em boa companhia com um bom livro e uma paisagem que nos dê paz… Achei este lugar ideal para um repouso gostoso!

MP

O lugar é uma antiga sede de fazenda de café construída em 1850, num terreno gigantesco, situada em Ubatuba, a 2 horas e meia de São Paulo. As opções são diversas: cavalgadas maravilhosas, banhos de cachoeira e quase toda a alimentação é fabricada e plantada na própria fazenda, sem agrotóxicos, como: pão, manteiga, geléia, cachaça, legumes, café e até o vinho, que delícia!

A linda sede.

Paisagens deslumbrantes!

cavalgadas…

Em breve 20 casas serão construídas pelo arquiteto Marcio Kogan para serem alugadas ou vendidas, sendo totalmente administradas pelo hotel, inclusive com o serviço.

Outro ponto que achei incrível é que qualquer artista do mundo pode se hospedar, dando em troca alguns trabalhos para a fazenda. Achei esta idéia de gênio!

VEJAM!

 

 

 

FAZENDA CATUÇABA
Tel: (55) 12 3671 6158
Tel: (55) 11 2495 1589
Fax: (55) 12 3836 9103
Fazenda Catuçaba
S/N Bairro do Pinga
12240 Catuçaba- Sao Luiz do Paraitinga
BRASIL
Endereço para correspondência
Fazenda Santa Helena

Caixa Postal 101,
11680-000 UBATUBA-SP
BRASIL

 

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MARVIN HAMLISCH, um genio que partiu, mas sua obra é FOREVER…

 

 

 

Todas as maravilhosas músicas do incomparável MARVIN HAMLISCH, marcaram minha adolescencia, juventude, e minha vida. Momentos alegres, tristes, importantes, sem eu perceber, tinham o fundo musical de sua genialidade, em canções inesquecíveis…

 

 

Musicais da Broadway que assisti várias vezes, por pura paixão, como CHORUS LINE ( vi 8 vezes…) e THEY ARE PLAYING OUR SONG, e filmes inesquecíveis como James Bond- “O espião que me amava”, “Nosso amor de ontem” e “Golpe de Mestre”, fizeram parte de sua carreira premiadíssima com Oscars, Emmys e Tonys…

 

 

 

Compositor e maestro, o americano Marvin Hamlisch, faleceu em Los Angeles aos 68 anos de idade, esta semana, e quero aqui prestar nossa homenagem a este genio da música, que para sempre será lembrado.

Marvin Hamlisch nasceu em Nova York, em 1944, e fez seus estudos musicais na concorrida Juilliard School de New York, onde entrou aos 7 anos, e no Queens College.

Ele começou sua carreira na Broadway como pianista, antes de se lançar na composição de canções para filmes e musicais.

Marvin foi dos poucos artistas a conquistar os quatro prêmios mais importantes dos Estados Unidos: três Oscars (cinema), quatro Grammys (música), quatro Emmys (televisão) e um Tony (teatro), além de dois Golden Globes.

Recebeu seus três Oscars na mesma noite, em 1974, pela canção e música do filme “Nosso amor de ontem”, de Sydney Pollack, e pela melhor adaptação musical de “Golpe de mestre”, de George Roy Hill, para o qual adaptou as composições de Scott Joplin.

 

 

 

Seu musical “A Chorus Line” (1975), que lhe valeu o Tony e um prêmio Pulitzer.

Ainda entre os musicais, assinou as partituras de “They’re Playing Our Song” (1978), “A garota do adeus” (1993) e “Sweet Smell of Success” (2002).

 

 

 

No cinema, Marvin Hamlisch assinou composições originais de mais de 40 filmes, entre eles “007 – O espião que me amava” (1977), “Gente como a gente” (1980), “A escolha de Sophia” (1982), “Três homens e um bebê” (1987) e “Frankie e Johnny” (1991).

Sua última composição para o cinema foi em 2009, para “O informante” de Steven Soderbergh.

Marvin Hamlisch era amigo íntimo de Barbra Streisand, que atuou ao lado de Robert Redford em “Nosso amor de ontem”. Ele foi diretor musical de suas turnês americana e britânica em 1994, e do programa para a televisão “Barbra Streisand: The Concert”, que lhe valeu dois Emmy Awards.

 

 

No show de ano novo que Barbra Streisand fez em Las Vegas, ele foi regiamente e merecidamente homenageado. Amigos comuns sempre contaram o quão doce, simples, sem nenhuma pretensão, e talentoso este grande artista era.

Aqui no 40 FOREVER, um pouco dos maravilhosos momentos que ele nos proporcionou com suas músicas, cantadas por grandes nomes !

AC

 

 

 

 

 

MARVIN HAMLISCH entre Jon Corzine e Lily Safra, sua grande amiga

 

Marvin Hamlisch e Barbra Streisand

 

Marvin e Liza Minelli

 

Terre e Marvin Hamlisch

 

AC

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ASPARGOS PRA TODAS AS HORAS!

Marella Agnelli e seu famoso pescoço de cisne, clicada pelo grande Richard Avedon: somatório de elegâncias!

Tive duas maravilhosas “personal Proust”, na minha vida, cada uma a seu tempo e hora, as duas competentíssimas, espécie de Xerazades tropicais, contando-me histórias das mil e uma noites contemporâneas, que viram por este mundo afora.

Cronologicamente, a primeira foi minha adorada tia, Elizinha Gonçalves, que com sua curiosidade, cultura e humor encheu meus ouvidos adolescentes de relatos interessantíssimos, repletos de beleza, requinte e glamour.

Depois veio MP, minha queridíssima amiga, que deu sequência, com galhardia, aos casos da tia e continua a fazê-lo até hoje, sendo que do BLOG pra cá, nós todas aproveitamos.

Me veio à cabeça, esta introdução, porque as duas tiveram um relato em comum: os originais menus de verão dos Agnelli, Marella e Gianni, soberanos informais da Itália, por boa parte do século XX.

Marella (em pé) “al mare” e magérrima: provavel fruto de seus cardápios levíssimos!

Eu explico: estamos acostumados, quando montamos um cardápio, àquela sequência básica e tradicional de entrada, prato principal e sobremesa. Acrescenta-se ou subtrai-se, à esta ordem, alguns mimos gastronômicos, dependendo do anfitrião, lugar, horário, formalidade ou estação do ano em que a refeição será servida. Assim, antipasti, amuse bouche, sorvetes cítricos que limpam o paladar, plateau de queijos, frutas depois do doce, etc, são um plus no basicão, pra dar o tom.

Só que a requintadíssima Marella fazia tudo diferente. Quebrava a sequência (aliás nem a fazia), com uma espécie de proposição dissonante mas que, na minha opinião, cai como uma luva para quem vai almoçar, num dia de calor: a parte salgada de suas refeições era um somatório de pratos ligeiros, divinos e pouco calóricos. Assim, uma alcachofra, figos com prosciutto e uma mousse de algum legumes poderiam compor, linda e fartamente, um almoço na casa mais chic da Itália.

Aspargos frescos e “tricolore”, pra combinar com o teor italiano deste post: comprei-os no Zona Sul!

Dou, agora, uma receita que poderia fazer parte da mesa dos Agnelli e também serve como acompanhamento, para um salmon grelhado, um rosbife ou mesmo um franguinho assado, nas nossas casas, combinando com nossos velhos hábitos.

São aspargos cozidos com molho holandês. Espero que gostem. BN

– Os ASPARGOS devem ser colocados, por dois minutos e meio, na água e sal fervendo, pra ficarem chics e “al dente”.

Molho Holandês:

INGREDIENTES:
– 4 gemas;
– 300 gr de manteiga;
– 1 colher de água fria;
– 1 pitada de sal;
– Pimenta do reino a gosto.

PREPARO:
– Corte a manteiga em pedaços pequenos e reserve;
– Numa tijela média, que possa ir ao banho Maria, bata as gemas, a água, o sal e a       pimenta do reino:
– Coloque a tijela, em banho Maria. Bata as gemas, na batedeira, até começarem a engrossar;
– Vá acrescentando, um a um, os pedaços da manteiga, sem parar de bater nenhum momento, deixando cada pedaço derreter antes de colocar o próximo. Continue batendo até toda a manteiga ser absorvida;
– Quando o molho estiver bem espesso, retire a panela do fogo e continue batendo por alguns minutos.
– Prove. Se for necessário, acerte o sal e a pimenta.

Finalizo, com a foto do prato “double face”: serve de entrada, à la Agnelli ou como acompanhamento, no prato principal!

 

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