AIDA, DE VERDI, NO THEATRO MUNICIPAL DO RJ!

 

 

 

O Theatro Municipal do RJ, no tempo dos faraós e da heroína etíope Aída!

 

Meu sábado foi especial pois fiz um programa que amei: fui à estréia da ópera Aida, no Theatro Municipal do Rio de Janeiro, e saí em estado de graça.

 

Com a querida Maria Helena Karabtchevsky, esperando o início da grande noite!

 

Com um elenco afinado, “mis-en-scene” eficiente, cenários simples e lindos e uma orquestra afiada, sob a regência do mentor da noite e novo diretor artístico do Municipal carioca, o maestro Isaac Karabtchevsky, quem foi ao teatro encantou-se com um espetáculo que, por ter editado as gordura$$$ das montagens tradicionais, tipo elefante no palco, valorizou o principal, a linda música de Giuseppe Verdi e viabilizou sua apresentação.

 

O maestro e novo diretor artístico do Theatro Municipal do RJ, Isaac karabtchevsky, que sonhou este lindo espetáculo, tendo atrás os principais personagens da ópera: Aida, Radamés, Amneris e o Sumo sacerdote!

 

A ópera foi muito bem cantada por solistas de peso e um coro que emocionou-me, justo eu que sou totalmente leiga. Mas a maior surpresa da noite foi a performance da “mezzo-soprano” Anna Smirnova, interprete de Amneris, a filha do faraó: roubou completamente a cena, sendo ovacionada, no final, pelo teatro inteirinho de pé. Também bastante bem, a elegante soprano italiana, Fiorenza Cedolins, no papel da mocinha/ escrava Aida. Encheu nossos olhos com sua fina estampa e nossos ouvidos com uma delicada voz e interpretação segura. Já Radamés, o herói da trama, vivido pelo bem aparentado tenor italiano, Rubens Pellizzari, não esteve tão bem como suas parceiras, com um aparente cansaço vocal.

 

A famosa cena entre Aida e Amneris, quando as duas revelam amarem o mesmo Radamés: ele é “O Cara” do antigo Egito

 

Pra mim, esta foi a cena mais emocionante de todo espetáculo… As duas revelando seu amor por Radamés!

 

A diva divina, Amneris/ Anna Smirnova, sendo ovacionada, de pé, pelo teatro repleto!

 

A orquestra e o coro do Theatro Municipal do RJ, arrasaram. Bem como “Companhia Jovem de Ballet do RJ” e a “Escola Estadual de Dança Maria Olenewa”, que com seus jovens bailarinos completaram o elenco da ópera com galhardia, me deixando orgulhosa por ver a prata da casa fazer um bonito. Aplaudi orgulhosa.

 

A maravilhosa orquestra do Theatro Municipal do RJ, afinando os tamborins…

 

Balairinos mirins que encheram o palco de leveza e graça, com sua arte!

 

O corpo de baile que compôs o maravilhoso elenco da ópera. Ao fundo, o maravilhoso coro do Theatro Municipal.

 

Fecho esta minha leiga opinião, que os iniciados me perdoem as bobagens ditas, com uma menção mais que honrosa: a cenografia e direção de arte de Helio Eichbauer. A máxima “Less is more” é sempre muito bem vindo quando competente, com foi em Aida. Seu resumo visual do Egito dos faraós, em panôs deslumbrantes que localizavam e marcavam as cenas, abafaram, fazendo a grande diferença. Bravíssimo!!!!!!
Me desculpo, de joelhos, pela qualidade das fotos, tiradas de celular e sem flash…

 

OS DESLUMBRANTES PANÔS QUE COMPUNHAM O CENÁRIO…

 

 

 

Aida fica em cartaz, no Theatro Municipal do RJ, ainda nos dias 23, 26 e 28 de abril e 1 de maio de 2013. Não deixem de ir, vale muito o seu ingresso! BN

 

Chez Amneris, a filha do faraó, que disputa o amor do guerreiro Radamés com a heroína etíope/escrava, Aida.

 

Junto com a Traviata, by Zefirelli, que vi no final dos anos 70 (ou começo dos 80?!) no mesmo Municipal, esta foi a ópera mais bonita montada em solo carioca, das que tive a chance de assistir.

 

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