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Um dia andaluz!

Nosso amado BLOG fica radiante quando colhe fruto maduro e dulcíssimo de suas pregações. Como a viagem que a queridíssima amiga Ana Claudia von Lachmann fez às Cuevas de Nerja e arredores, e nos conta a seguir. Curtam muito! BN  

O sorriso lindo de Ana Claudia enfeitando nosso BLOG!

Ana Claudia von Lachmann: “A convite da BN, escrevo para vocês sobre a minha experiência em Nerja e arredores.

Cueva de Nerja, deslumbramento!

Temos amigos que, em 2005, compraram uma finca entre Cómpeta e Torrox, a 46km de Málaga e 15 minutos distante de Nerja. Anualmente eles nos convidam para passar uma temporada na finca, durante o verão. Neste ano, decidimos aceitar o convite, depois de ler um post sobre o assunto, no 40forever, em 7 de novembro de 2011. Deixei o roteiro por conta dos amigos e pedi apenas para incluir Cuevas de Nerja na programação!

No primeiro dia fomos à Gruta, assim que acordamos e, mesmo estando preparados, nos surpreendemos. O lugar é impressionante, com uma beleza exuberante, de tirar o fôlego, tanto por sua grandiosidade quanto por seu acervo arqueológico. Mas como Cuevas já foi muito bem descrito no post da BN, vou me restringir a contar como foi o resto desse dia.

Aqueduto de Áquila, lindo!

Saindo das Cuevas, passamos pelo imponente Aqueduto de Águila, com cinco pisos de arcos com ladrilhos superpostos, construído no século XIX para transportar água para a fábrica de açúcar da região.

A linda e branca Frigiliana…

De Nerja seguimos para Frigiliana, que é uma linda cidade com parte de sua construção moura e outra parte mais moderna, como são as tradicionais cidades andaluzes. Esta cidade merecidamente ganhou, por 3 anos consecutivos, um prêmio por embelezamento e conservação, notadamente pelo ótimo estado do legado árabe da cidade e pela abundância de flores e plantas que a enfeitam.

O charmoso pueblo de El Acebuchal…

Saímos de Frigiliana para almoçar na cidade de  El Acebuchal, no único e maravilhoso restaurante de culinária regional que tem o divertido nome de La Venta de Virtudes.

As lindas montanhas de Tejeda, em Málaga!

Esta cidade está situada no “Parque Natural das Montanhas de Tejeda e Altamira” e é localmente conhecida como Cidade Perdida ou Cidade Fantasma, porque entre os anos de 1949 e 1998 foi totalmente abandonada por seus moradores e ficou em ruínas, sendo cuidadosamente restaurada até os descendentes dos antigos moradores voltaram, em 1998.

O visual rio Chillar…

Depois do almoço, já com a energia recarregada, voltamos à Nerja para mais uma grande aventura: andar no rio Chillar, subindo até sua nascente, que fica aproximadamente a 3 km da “Fábrica de Luz”.

Fizemos um encantador passeio, ao longo do rio, com água a apenas 20 cm de altura. Atravessando canyons, tomamos banho em cachoeiras e mergulhamos em verdadeiras piscinas de água clara, com vegetação exuberante e temperatura muito agradável.

Feirinha em Cómpeta…

Depois voltamos para casa, descansamos um pouco e nos arrumamos para a festa da cidade de Cómpeta, que ocorre entre os dias 22 e 25 de julho, sempre no final de semana seguinte ao dia de São Sebastião, patrono da cidade.

A festa foi realmente encantadora, com toda a cidade florida, muita música, mulheres lindas vestindo roupas típicas e a procissão a cavalo, com pessoas de idades variadas saindo da Plaza de la Almijara!

A encantadora Plaza de Almijara…

A noite terminou com um jantar no restaurante El Pilón, com todos embriagados pelo delicioso perfume da planta “dama da noite”, que na Espanha tem o mesmo nome, e totalmente apaixonados por essa região que é conhecida por Costa do Sol!” ACL

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SALZBURG: BLIND DATE ABENÇOADO!

BN com a linda Salzburg ao fundo!

Meu “blind date” com Salzburg acabou em casamento, juras de amor eterno e uma vontade louca de voltar!

Um carregamento do “ouro rosado” , o SAL de Salzburg!

“Reino do Sal” no coração da Europa, de onde tirou seu sustento e pontificou como cidade-estado por séculos, Salzburg parece saída de um conto de fadas. Sem ponte levadiça mas com um entorno feérico de montanhas mágicas, que separam o céu mais azul do verde vivíssimo que a deslumbrante vegetação de bosques e relva imprime em seu sopé, os dias de verão, por lá, são de tirar o fôlego. Assim, até nós forasteiros, sentimos um certo “orgulho-cívico” por pertencermos, mesmo provisoriamente, àquela atmosfera única e inesquecível.

Olhem que visual!

É uma delícia flanar pela cidade de Mozart, suas ruelas interligadas por passagens quase secretas, aonde nos perdemos para reencontrar nosso rumo em outra praça linda e igualmente florida, com as jardineiras mais bem servidas que já vi na vida: as fachadas das casas austríacas são um show à parte. Portanto, a primeira providência turística é deixar a vida te levar, pelo labirinto de Salzburg!

Fachada linda e florida de uma praça em Salzburg!
Outro recanto delicioso…
A casa em que Mozart nasceu…

Território urbano conhecido e reconhecido, aconselho passear pelas redondezas que vão da lindíssima Baviera ao romântico Tirol. Repleto de atrações naturais, geográficas e históricas, o ponto alto do seu passeio vai ser mesmo a beleza da região, com milhares de rios e lagos límpidos e cristalinos, escondidos a cada curva do caminho, um abastecendo o outro numa simbiose aquática impressionante. Mais a bucólica cadeia alpina, definindo o céu com delicadeza, bosques e campos de flores silvestres de todas as cores, tudo isto somado invadindo, sem pedir licença, nossos incrédulos olhos.

Me senti no topo do mundo…
Olhem que espetáculo este “quase canion”, na Baviera: fizemos um lindo passeio de barco aí!

Única queixa, para a defesa do consumidor: a famosa Edelweiss, flor símbolo da Áustria, diferente do que nos cantou o capitão Von Trapp, é uma verdadeira prima donna e se esconde como ninguém…

Olhem bem pra esta preciosidade… figurinha difícil por lá!

Mas tudo isto é moldura pro que me levou à cidade: o Festival Anual de Verão de Salzburg, aonde por cinco semanas temos o privilégio de ver e ouvir o que há de melhor na música clássica e ópera. As grandes orquestras, os melhores solistas, os cantores do momento, apresentando-se dentro e fora dos palcos, pois a cada esquina esbarra-se com algum ídolo musical, ao vivo e a cores!

Cartaz do Festival de Salzburg!
Eis o maravilhoso pianista András Schiff , depois de um concerto no Grobes Festspielhaus.
Apresentação emocionante de uma versão modernésima da “Flauta Mágica”, do salzburguense Mozart, numa sala encravada na pedreira cujos arcos, ao fundo, são do século XVII!

A elegância da platéia é um capítulo à parte, por lá todos capricham à sua maneira: amei ver as lindíssimas austríacas, com suas roupas típicas, versão dia de festa. As estrangeiras, alinhadérrimas, também enfeitam o ambiente, sempre apropriadamente vestidas: é uma curtição vê-las desfilar seus lindos vestidos black tie, quando o espetáculo é à noite. Mas quem não aderir, nenhum problema, em Salzburg o que vale é sermos felizes e nos sentirmos bem!

Durante o intervalo dos concertos, as portas dos teatros são abertas e alguns bares montados do lado de fora, para drinks… super agradável!

A noite salzburguense é alegríssima, os restaurantes fervem, especialmente os situados nas cercanias dos teatros. Lá, artistas misturam-se aos clientes, depois de suas performances: uma satisfação para os olhos, uma festa pra o espírito.

Os queridíssimos Rafael Fonseca e Claudia Nogarotto, responsáveis por nossa maravilhosa viagem!

Não posso terminar meu relato sem mencionar o privilégio que tive em viajar com o Professor Rafael Fonseca. Especialista em história da música clássica, ele e sua empresa de acontecimentos culturais, a VIRA, organizou toda nossa viagem, escolheu os espetáculos que vimos, a dedo, conseguindo lugares esplêndidos. E o melhor, antes de cada um deles, fazia palestra para já chegarmos ambientados. Luxo total! BN

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O TEMPLO DE RANAKPUR NA INDIA

Este é um dos mais bonitos templos que visitei na vida, no Rajastão, saindo de Jodhpur, a caminho de Udaipur: um verdadeiro esplendor arquitetônico!

Chama Ranakpur e é inteiro entalhado no mármore, uma verdadeira obra prima. É um templo Jainista, religião fundada no sec VI , baseada na vivência da não violência, em relação a todos os seres vivos.Os jainistas são rigorosamente vegetarianos.

Foi, realmente, um programa inesquécivel e maravilhoso. MP

A beleza do interior do templo: colunas de mármore brancas todas esculpidas como uma renda.

Os monges que cuidam do templo.

Este é o principal monge que logo ficou nosso intimo e nos desejou sorte e fortuna.

Adorei o elefante de mármore, lindo!

Mariano, Lorenzo e Antonio, só se entra sem sapatos neste templo.

Gerard admirando a beleza…

Meditação de nosso amigo monge…reparem a posição dos pés…

Uma renda de mármore.

Um esplendor este templo…

Manoella e Allegra…só se entra de saia longa, nada de shortes ou minis no templo.

Uma beleza…

 

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TURQUIA VERBO INTRANSITIVO 4: A MARAVILHOSA ISTAMBUL!

Principais pontos turísticos estão no mapa da cidade, na parte européia!

“Pensei, diante da inesquecível visão da antiga Constantinopla, majestosa e exibindo-se, sem pudor, diante de todos os forasteiros que chegam: só ela ficará para sempre, suntuosa e serena, languidamente pousada, juntando e separando dois mundos”. Assim descrevi minha entrada navegante, em Istambul… Vejam! BN

A visão da cidade, na entrada do Bósforo!

Chegamos, finalmente, ao umbigo do mundo, à grande encruzilhada da face da terra ou qualquer outra metáfora que signifique o maior dos encontros: sim, Istambul simboliza convergência como ninguém!

Ela é múltipla da ponta da cabeça aos dedos do pé, indescritível e indefinível. É Europa e Ásia, começo e fim, chegada e partida, velha e moderna mas, sobretudo, é ação: tudo lá está em movimento, exalando uma energia contagiante.

Um cruzamento da cidade que não pára!

Dito isto, comecemos a desvendá-la: as minhas duas estadas foram por cinco dias, procurei que os passeios tivessem uma certa cronologia e que um guia nos ajudasse, ele faz a maior diferença. Tive o privilégio de ser conduzida pelo senhor Silvyo Benbassat, um homem cultíssimo e cultivado, que ama a sua terra e sabe mostrá-la como ninguém.

Seguimos um roteiro básico, que conto pra vocês:

– Primeiro dia:
Antes de qualquer providência, faça um cruzeiro de reconhecimento, pelo Bósforo num dos “bateau mouche” que saem sem parar.

Eu sei que é mega turística esta dica, mas afinal o que somos por lá?! Pode-se alugar um barco, pro mais chics!

Acabada a função aguática, almoce na beira do mar, em um daqueles restaurantezinhos do mercado de peixes: é divino.

Lugar delicioso pra se comer, num mercado de peixe!

Depois, trate de fazer um “sightseeing” minucioso, de preferência com o guia e de carro. É fundamental entendermos a planta e o jeito da cidade, suas grandezas e mazelas, sua cadência e decadência, para entrarmos no clima. Rode, mas rode mesmo. O plano B pode ser um daqueles simpaticíssimos ônibus especializados em mostrar as cidades.

Estes ônibus batem um bolão…

Finalizando o dia, não deixe de subir na torre de Gálata: lá  de cima, você vê Istambul, “at a glance” e entende o emblemático “Chifre de Ouro” e sua complicada geografia.

A torre de Gálata, ao entardecer: vista linda lá de cima!

Segundo dia:
Concentre-se na parte bizantina da cidade, visitando o bairro de Sultanahmet a pé. Ele certamente encherá os seus olhos, pois aí só tem cacique. Então, vejamos:
A Basílica de Santa Sofia, bonita mas não me impactou como imaginei. Sobrou muito pouco do seu antigo esplendor.

Eis a basílica mais famosa do mundo: Santa Sofia!

Em compensação, a Cisterna é deslumbrante e tira, literalmente, o nosso fôlego. Especialmente, pra quem não conhece a Catedral de Córdoba, que é da mesma família arquitetônica.

Sua majestade a cisterna de Istambul e seu coqueiral de colunas: outra mais linda não há!

É obrigatório passar pelo que restou do hipódromo (os lindos cavalos da Catedral estonteante de Veneza vieram daí), no seu caminho para a Mesquita Azul. 

É seu interior azul que dá nome à mesquita: ela é posterior à era bizantina.

Acabado o tour, perca-se pelas redondezas e finalise sua andança com um drink no Hotel Four Seasons do bairro, que é lindamente instalado numa antiga cadeia.

Olhem que romântico o bar do Four Seasons, de cara pro gol!

Terceiro dia:
Visite o bairro Ponto Serralho, também a pé, e se deslumbre com o maravilhoso Palácio Topkapi, disparado o que mais gostei, da era otomana. Seu harém e as dependências de cozinha, com requintes impensáveis pra época, surpreendem. Sem falar na  estonteante sala do tesouro: cada pedregulho que deixa boquiaberto até quem não gosta de jóia.

O  Palácio Topkapi, cheio de histórias pra te contar!

Depois, vá conhecer uma das casas mais tradicionais para o famoso “banho turco”, o emblemático “Banho de Cagaloglu”, um dos mais suntuosos da cidade: fica nas cercanias do palácio. Se quiser, poderá receber uma completa aula sobre o assunto e, quem sabe, você não se anima e deixa uma seção agendada…

A porta para um dos paraísos turcos: O Haman de Cagaloglu!

Acabe o seu dia tomando um suntuoso chá, no deslumbrante Hotel Ciragan: é um must!

A beleza do palácio aonde está instalado o hotel Ciragan Palace.

Quarto dia: 
Hoje vamos às compras… pois é dia de conhecermos o bombado Grand Bazaar, o Bazar de Especiarias e a genuina Rua Pera. Nada pra recomendar, além do sábio conselho do Zeca Pagodinho: nos três lugares, deixe a vida te levar!

O animadíssimo Grand Bazaar de Istambul: templo do consumo local!
Detalhe de uma banca de especiarias no Bazaar epecializado: show!
A rua Pera: a mais genuína e animada da cidade!

– Quinto dia:
Reserve a manhã pra visitar outros dois bonitos palácios da época otomana: o Dolmabahçe e o Beylerbeyi, que correspondem plenamente ao que imaginamos ser a estética dos sultões.

Palácio Dolmabahçe substituiu o Topkapi, como sede administrativa do sultanato de Istambul: visual nababesco e gosto duvidoso…
Beylerbeyi é o palácio de verão do sultanato, à partir da segunda metade do século XIX: opulência à toda prova!

E, como ninguém é de ferro, feche sua maravilhosa estada, nesta cidade de sonho, com o maior relaxante local: vá a um haman ou banho turco, um “procedimento” que mistura massagem com purificação corporal e da alma, por consequência.

Dos endereços ocidentalizados, o do Hotel Four Seasons, do Bósforo, é o mais recomendado. Mas existem outros, muito mais divertidos, pelas ruas da cidade. Informe-se e vá sem susto, são maravilhosos e genuínos!

O haman do Four Seasons: só tem no hotel do Bósforo!
O Haman Çemberitas, construído no século XVI bomba com competência até hoje!

Quanto ao quesito hotel, nas duas vezes que estive por lá, me hospedei na cadeia Four Seasons. Com as amigas, fiquei no de Sultanahmet, bem instaladíssimo numa antiga cadeia. Prédio lindo, vista do meu quarto pra Santa Sofia, tudo sensacional.

O pátio interno do deslumbrante hotel Four Seasons de Sultanahmet!
O palácio que abriga o Four Seasons do Bósforo!

Mas aqui entre nós, nada se compara à visão do Bósforo que o meu segundo quarto exibia: virei uma Carolina turca, pendurada na janela vendo, de camarote, a vida navegar na mais famosa avenida aquática da face da terra. Se puder, não titubeie, hospede-se à beira do mar!

A animada orla de Istambul, onde tudo acontece!

Termino com uma grande notícia, é facílimo andar, a pé, em Istambul e uma delícia. Sua via costeira segue alinhando os bairros, cada um com uma referência que praticamente exclui erro de rota. Alem do mais o engarrafamento na cidade é tal, que você acaba ganhando em tempo, beleza e saúde nas suas caminhadas. BN

Deixo vocês com a mágica Ponte do Bósforo, a única que une dois continentes em uma noite de lua cheia…

CONTATO do guía Silvyo Benbassat: TEL: +90 212 296 3072/73
CEL: +90 542 213 37 67

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