Eu sou daquelas à moda antiga, do tipo que ainda manda flores e me sinto muito mais feliz se chego pra visitar uma amiga, com alguma delicadeza que possa traduzir, um pouquinho, o prazer de estar com ela. Até aí morreu Neves, somos todas desta laia, né?!
A minha grande dificuldade, e que motivou este post, é a precisão na escolha do “mimo” a ser levado, como diriam os baianos. Não é sempre que estamos com aquela imaginação e este tipo de presente tem que caber no coração de quem o recebe; nem tanto ao mar, nem tanto à terra.
Assim, cada vez que vejo alguma gracinha que encaixa, como luva, no parágrafo acima, trato de anexá-la ao meu rol, pra nunca mais me escapar. Como fiz quando tive um insight, no meio de um sufuco, que conto a seguir: Idéia chama idéia e tudo é realizavel, basta pedir para a pessoa certa, no caso a Chris Guinle…
Era véspera da Semana Santa e nossa maga dos presentes de chocolate tinha mandado email oferecendo personalizar lembranças do coelhinho, na forma de uma lata a ser enfeitada com imagem e texto à escolha do freguês, parecendo as de chá “by appointment to the queen”, e recheada com mini waffles divinos.
Nisto entra em cena Isabel TM, procurando algum presente que combinasse com seu feriado; ia passar a Páscoa na casa chiquérrima de amigos, cuja mãe é minha querida e dona do maior e mais minucioso bom gosto ao sul do Equador. Olhou pra mim procurando “Jeannie…” e eu, mais rápida que um raio, passei a mão no telefone e liguei para “… que é o gênio”, repetindo, Chris Guinle, e concebemos nossa invenção.
Daí nasceu uma latinha fofa com a fachada da casa em questão, mais as iniciais da anfitriã e que virou rotina aqui em casa. Mostro uma idêntica que levei para uma amiga, por ocasião de num jantar. Tomara que gostem. BN
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