VALE A PENA VER DE NOVO: CAMINHO PARA A ÍNDIA!

 

 

Desde que a Internet resumiu o mundo em uma aldeia global, aquelas aventuras complicadíssimas que imortalizaram “viajantes-escritores”, deslumbrando nossa infância com suas narrativas “super-heróicas” (quem nunca se imaginou Marco Polo, paralizando a Europa com um prato de macarrāo?!), tornaram-se divertimento corriqueiro dos simples mortais, transformando lugares inatingíveis em roteiros obrigatórios no repertório dos globe trotters contemporâneos! Butāo, Capadócia, Patagônia ficaram alí na esquina e sāo hoje figurinhas fáceis nas competições sociais de quem foi pro lugar mais inusitado!

Só o meu tāo sonhado “Caminho para as Índias” continuou preservado! Sabe Deus porquê, nessa maratona de lugares a se conhecer antes de morrer, a grande Odisséia é convencer um “regular husband” a encarar, ao menos, o Rajastāo! Lá em casa foi assim até eu ser salva pelo meu antenado agente de viagem, quando propôs o desconhecido “Maharajas Express”!

Trata-se de um trem à la Agatha Christie, com todo conforto e luxo de um hotel 5 estrelas da rede Aman, visual anglo-indiano na medida e roteiro digno de um hóspede do Marajá de Patiala! Ah! A ausência de palavras aterrorizantes do deslocamento aéreo como aeroporto, aviāo, turbulência, mala são um plus neste mundo mágico sobre trilhos!

Dito isto embarcamos, meu marido e eu, para um “blind date” pelo Rajastāo.
Que maravilha encontrar uma Índia editada no seu esplendor, mas com pitadas das maselas que fazem do país o maior exemplo de high-low rural e urbano que já vi! Por oito divinos dias eles nos encantaram enfatizando, de maneira competente, toda a magia e beleza de um lugar surpreendente, para o bem e para o mal! Não pense em premeditá-la, a Índia é beyond imagination!

O seu cheiro, suas cores, suas ruas emaranhadas de gente, camelo, cavalo, tuque-tuque, moto, boi, vaca e até carro, gerando uma espécie de caos organizado… São sensações mais do que contatações e estão ao alcance de qualquer turista.

O diferencial do trem é o número reduzido de passageiros, a estrutura surreal que nos faz sentir totalmente safe, aonde quer que estejamos, e o bom gosto e precisão na escolha do que mostrar e, sempre, só pra nós: almoço num palácio, recebidos pelo próprio marajá; drinks no Laxmi Vilas Palace, do poderoso Marajá de Baroda (o dos 23 tiros de canhão); safari na personal-floresta dos marajás (yes, eles tinham 2!); jantar no deserto, à luz de velas, serviço à francesa, baixela de prata, orquestra a embalar bailarinas de mil e uma noite; polo em elefante(eu joguei e marquei 1 gol!); amanhecer vendo o Taj Mahal mudar de cor; etc,etc!

Queridos, o difícil é voltar pra casa sem não sentir-se, ao menos, um autêntico marajoca! BN

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OBS: Eu fiz o passeio HERITAGE OF INDIA

 

 

 

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