20 de fevereiro de 2012

Convidei minha amiga Roberta Barcellos para nos explicar o que é Astrologia. Ela não é qualquer uma pois é formada em antropologia, psicologia e psicanálise. Poderosa a minha amiga!

Adorei a consulta que tive com ela! Me esclareceu muita coisa na minha vida num momento de transição.

MP

“Penso que podemos falar da importância de uma boa conversa.
A alteridade (colocar- se no lugar do outro) é fundamental. O que seria do “eu” sem o “outro”?                                                                                  
Mais de 90 por cento das vezes em que atendo, tenho a sensação de que me pagam para ouvir o que precisam, sem que o tenham autorizado conscientemente.
Como antropóloga, vejo a psicologia e a psicanálise na condição de produtos da cultura, e assim contaminadas pelo que é vigente.
O valor financeiro de uma “hora” de “escuta” de um psicanalista é algo para poucos. E concordo que tenha de custar caro, porque o paciente terá aquela pessoa, capacitada psicanaliticamente, como ouvinte e interlocutor, exclusivamente, durante 50 minutos, por exemplo.
A astrologia me conquistou. Veio como conseqüência de minhas buscas iniciadas como antropóloga e depois psicóloga/psicanalista.
Minha proposta é de um encontro lúdico.                  
Procuro me focar no mapa astral do cliente e lanço mão das competências que desenvolvi trabalhando como antropóloga, psicóloga e psicanalista.

Fazem parte da consulta, por exemplo, ouvidos atentos e treinados. Assim como sua forma de se apresentar, de pagar ou de marcar a consulta.
E você paga um bate papo de duas horas, onde todos os assuntos serão seus, assim como os silêncios também, quando, se necessitar pode se consultar (free – pessoalmente, via internet, pequenos encontros) pelos seis meses seguintes.

No mínimo, é mais condizente com a realidade financeira de muito mais gente.
Nessa conversa “astrológica”, o cliente dá o tom. O conflito é dele. Nada mais importa a não ser sua coragem de se expor. Seu nível de consciência.
E não são vaticínios que estão contidos em seu mapa: são possibilidades e tendências.
Respeito ao livre arbítrio.
O conhecimento astrológico ainda é marginalizado. Motivo de desconfiança por não ser ciência. E essa “marginalidade” permite uma menor contaminação pelos valores vigentes.
Os astrólogos dizem que não é você quem escolhe a astrologia, é ela quem te encontra.
“Sinto” a linguagem dos astros em minha vida. Basta comprar uma efemérides. Aprender um pouco sobre planetas, casas e aspectos e ir observando ao longo de sua vida como, de fato, os astros sinalizam uma série de experiências que você passou, passa ou passará.
Ciente do fato, maior a maturidade, melhor o aproveitamento das situações e acontecimentos.
Astrologia, embora milenar, é um conhecimento baseado em estudo de casos. O que isso quer dizer? A observação de que pessoas nascidas em épocas específicas apresentam características similares, e eventos específicos se repetem quando os astros fazem determinada combinação por diversas vezes.
Volto a dizer, com uma efemérides na mão, você faz seu mundo girar na direção desejada apesar das intempéries.
Tenho feito isso desde 1986. Pude compreender fatos de minha vida com um novo “olhar”. Hoje me sinto mais capacitada para desfrutar dos acontecimentos da melhor forma. Novas escolhas.  Mais ousadia.
Mesmo quando todos os astros indicam que não adianta se enquadrar, ou se organizar, porque o movimento é de caos, só a consciência do processo nos dá a tranqüilidade, e uma menor ansiedade para a travessia.
Astrologia para mim é necessidade. É alimento. São meus olhos enxergando o mundo.
Ao fim da consulta astrológica, você obtém como produto a compreensão de que o ônus e o bônus de você ser, estar, escolher algo são todos seus.”

Roberta Barcellos atende no Rio e em Brasília.

TEL: 61-92018106