Vou interomper minhas andanças pela India, para dar uma notícia bombástica:
Este ano, a patronesse de honra do décimo baile de gala da Brazil Foundation, que acontecerá no dia 19 de Setembro de 2012, às 19 horas, no Museu de História Natural, em Nova York, será Sylvia Amélia de Waldner e as co- patronesses serão: Charline Shorto, Georgina Brandolini, Fatima Otero, Ana Luisa Marcondes Ferraz e eu!
Vai seu uma festa maravilhosa. A Brazil Foundation é uma entidade sem fins lucrativos, que arrecada recursos para diversos projetos sociais, no Brasil. Em 10 anos de atividade, já foram mais de 18 milhões de dólares disponibilizados para mais de 300 organizações, em todo o nosso país, sempre trabalhando com educação, saúde, cultura, direitos humanos e cidadania. Vejam nos videos abaixo. MP
Para compra de convites contatar 212 2443663 em NY ou 21 2532 3029 no Rio,
Yves Klein, um dos artistas mais influentes e conhecido do século 20, praticamente reinventou a arte contemporânea na década de 50 por seu fascínio com o imaterial.
Um apaixonado pelo céu e seus tons, criou seu próprio pigmento azul (chamado de “Klein Blue”).
Klein abriu o caminho para os movimentos da arte conceitual, minimalista, e os movimentos performáticos que se seguiram. Ele fez pinturas monocromáticas e esculturas, construiu uma galeria de exposições a partir do nada, utilizandos corpos nus como pincéis para aplicar tinta ao papel, deixando o vento e a chuva darem forma em suas telas.
Suas obras fazem parte de acervos permanentes de importantes museus ao redor do mundo, estando presente também em renomadas coleções particulares.
Nascido em Nice na França, em 28 de abril de 1928, o pintor e escultor francês Yves Klein morreu em Paris em 06 de junho de 1962.
Vamos dar uma olhada em suas pinturas e esculturas, “monocromáticos Klein Blue”!
AC
Yves Klein e uma modelo durante performance de “Anthropometry of the Blue Epoch”
Ele era conhecido por usar modelos como “pincéis” para suas telas.
“Pensei, diante da inesquecível visão da antiga Constantinopla, majestosa e exibindo-se, sem pudor, diante de todos os forasteiros que chegam: só ela ficará para sempre, suntuosa e serena, languidamente pousada, juntando e separando dois mundos”. Assim descrevi minha entrada navegante, em Istambul… Vejam!BN
Chegamos, finalmente, ao umbigo do mundo, à grande encruzilhada da face da terra ou qualquer outra metáfora que signifique o maior dos encontros: sim, Istambul simboliza convergência como ninguém!
Ela é múltipla da ponta da cabeça aos dedos do pé, indescritível e indefinível. É Europa e Ásia, começo e fim, chegada e partida, velha e moderna mas, sobretudo, é ação: tudo lá está em movimento, exalando uma energia contagiante.
Dito isto, comecemos a desvendá-la: as minhas duas estadas foram por cinco dias, procurei que os passeios tivessem uma certa cronologia e que um guia nos ajudasse, ele faz a maior diferença. Tive o privilégio de ser conduzida pelo senhor Silvyo Benbassat, um homem cultíssimo e cultivado, que ama a sua terra e sabe mostrá-la como ninguém.
Seguimos um roteiro básico, que conto pra vocês:
– Primeiro dia:
Antes de qualquer providência, faça um cruzeiro de reconhecimento, pelo Bósforo num dos “bateau mouche” que saem sem parar.
Acabada a função aguática, almoce na beira do mar, em um daqueles restaurantezinhos do mercado de peixes: é divino.
Depois, trate de fazer um “sightseeing” minucioso, de preferência com o guia e de carro. É fundamental entendermos a planta e o jeito da cidade, suas grandezas e mazelas, sua cadência e decadência, para entrarmos no clima. Rode, mas rode mesmo. O plano B pode ser um daqueles simpaticíssimos ônibus especializados em mostrar as cidades.
Finalizando o dia, não deixe de subir na torre de Gálata: lá de cima, você vê Istambul, “at a glance” e entende o emblemático “Chifre de Ouro” e sua complicada geografia.
– Segundo dia: Concentre-se na parte bizantina da cidade, visitando o bairro de Sultanahmet a pé. Ele certamente encherá os seus olhos, pois aí só tem cacique. Então, vejamos:
A Basílica de Santa Sofia, bonita mas não me impactou como imaginei. Sobrou muito pouco do seu antigo esplendor.
Em compensação, a Cisterna é deslumbrante e tira, literalmente, o nosso fôlego. Especialmente, pra quem não conhece a Catedral de Córdoba, que é da mesma família arquitetônica.
É obrigatório passar pelo que restou do hipódromo (os lindos cavalos da Catedral estonteante de Veneza vieram daí), no seu caminho para a Mesquita Azul.
Acabado o tour, perca-se pelas redondezas e finalise sua andança com um drink no Hotel Four Seasons do bairro, que é lindamente instalado numa antiga cadeia.
– Terceirodia:
Visite o bairro Ponto Serralho, também a pé, e se deslumbre com o maravilhoso Palácio Topkapi, disparado o que mais gostei, da era otomana. Seu harém e as dependências de cozinha, com requintes impensáveis pra época, surpreendem. Sem falar na estonteante sala do tesouro: cada pedregulho que deixa boquiaberto até quem não gosta de jóia.
Depois, vá conhecer uma das casas mais tradicionais para o famoso “banho turco”, o emblemático “Banho de Cagaloglu”, um dos mais suntuosos da cidade: fica nas cercanias do palácio. Se quiser, poderá receber uma completa aula sobre o assunto e, quem sabe, você não se anima e deixa uma seção agendada…
Acabe o seu dia tomando um suntuoso chá, no deslumbrante Hotel Ciragan: é um must!
– Quarto dia:
Hoje vamos às compras… pois é dia de conhecermos o bombado Grand Bazaar, o Bazar de Especiarias e a genuina Rua Pera. Nada pra recomendar, além do sábio conselho do Zeca Pagodinho: nos três lugares, deixe a vida te levar!
– Quinto dia: Reserve a manhãpra visitar outros dois bonitos palácios da época otomana: o Dolmabahçe e o Beylerbeyi, quecorrespondem plenamente ao que imaginamos ser a estética dos sultões.
E, como ninguém é de ferro, feche sua maravilhosa estada, nesta cidade de sonho, com o maior relaxante local: vá a um haman ou banho turco, um “procedimento” que mistura massagem com purificação corporal e da alma, por consequência.
Dos endereços ocidentalizados, o do Hotel Four Seasons, do Bósforo, é o mais recomendado. Mas existem outros, muito mais divertidos, pelas ruas da cidade. Informe-se e vá sem susto, são maravilhosos e genuínos!
Quanto ao quesito hotel, nas duas vezes que estive por lá, me hospedei na cadeia Four Seasons. Com as amigas, fiquei no de Sultanahmet, bem instaladíssimo numa antiga cadeia. Prédio lindo, vista do meu quarto pra Santa Sofia, tudo sensacional.
Mas aqui entre nós, nada se compara à visão do Bósforo que o meu segundo quarto exibia: virei uma Carolina turca, pendurada na janela vendo, de camarote, a vida navegar na mais famosa avenida aquática da face da terra. Se puder, não titubeie, hospede-se à beira do mar!
Termino com uma grande notícia, é facílimo andar, a pé, em Istambul e uma delícia. Sua via costeira segue alinhando os bairros, cada um com uma referência que praticamente exclui erro de rota. Alem do mais o engarrafamento na cidade é tal, que você acaba ganhando em tempo, beleza e saúde nas suas caminhadas. BN