Passei a tarde me deleitando no atelier de Rosana Bernardes. É absolutamente impressionante a quantidade de modelos incríveis e maravilhosos que Rosana cria. Ela me confessou que são 300 diferentes a cada coleção! E cada um mais lindo que o outro, impossivel de sair com um só …
Rosana hoje em dia só vende para lojas, e lojas do mundo inteiro. Ela é um sucesso, sua energia é contagiante, ela não para um segundo de criar, inventar, imaginar, desenhar, multiplicando seu talento, enfeitando nós mulheres com toda sua criatividade e um grande amor de artista.
MP
Estes turquesas são apaixonates!
Irresistíveis!
Enfeitissantes!
Poderoso!
Principesco!
Enfeitativíssimo!
Cintos lindos!!
Amo as rosas me lembram Santa Terezinha.!
Cintos muito chics!
Rosas de diamantes!
O verão vai ficar mais LINDOOO!!!!!
Diamantes são diamantes, não se discute!
As pulseiras são SENSACIONAIS!
Babador de perolas à la Chanel…
De matar de lindas este look branco !
Rosana em seu atelier, guiando e dirigindo suas queridas funcionárias.
O trabalho é super manual, peça por peça, pedra por pedra…
Fabricação de um colar tipo indiano!
Pedrinha por pedrinha é colada com cuidado e esmero!
Sem saber como agradecer a esta dupla, pela lista incrível que, generosamente, dividiu com o 40 Forever, termina hoje com o capítulo JAZZ e BAR/ DISCOTECA-RESTAURANTE, este nosso “confinamento”, onde só de ler e querer ir à New York, já engordamos!
Tem que andar MUITO em New York e fazer alteres permanentes ( carregamento de sacolas pesadíssimas! ), pra poder encarar os menus maravilhosos que eles nos recomendam!
Papel e caneta, ou impressora à postos, anotem aí as dicas imperdíveis!
Este post conta uma história linda de amor e paz, já que um não existe sem o outro.
Na minha semana musical, em Salzburg, vi apresentar-se o top da música clássica atual. Mas o espetáculo que mais me emocionou foi, sem a menor dúvida, a performance de uma jovem orquestra que talvez ainda não tenha a mais apurada técnica ou os maiores nomes. Mas isto é o de menos, em se tratando da WEST-EASTERNDIVAN ORCHESTRA.
Saída do coração de um dos mais talentosos maestros em atividade, o maravilhoso “hermano” Daniel Barenboim, a DIVAN nasceu, do acaso, e tornou-se uma bandeira viva de fé e esperança. Tive o privilégio de assistir ao seu ensaio, pela manhã, e atuação à noite: que show vê-los, como num tubo de laboratório, agindo e interagindo, desenvoltura perfeita em torno do comando, quase paternal, de seu regente. Achei-me diante da mais verdadeira harmonia!
Sua trajetória começa quando Weimar, cidade alemã e patrimônio da humanidade, foi escolhida, em 1999, como capital cultural da Europa e Barenboim tornou-se o curador das atividades musicais. Entre outras providências, criou um curso para jovens instrumentistas que quisessem aprender a atuar em orquestra. Surpreso com a enorme quantidade de árabes inscritos, pediu ajuda ao amigo Edward Said e juntou-os, com a mesma quantidade de aprendizes judeus, para formar um grupo musical impensável, até então. Este encontro, abençoado, proporcionou a convivência de moços e moças cujos destinos talvez jamais se cruzassem, nos intervalos dos ensaios, durante as refeições e na hora do lazer sendo que, o principal, foi fazê-los “encontrar um espaço onde fosse possível produzir HARMONIA“, como tão bem definiu meu guru, Rafael Fonseca.
A experiência foi um tal sucesso que a orquestra tornou-se permanente e é uma emoção vê-los atuar: arrumada aos pares, há sempre um judeu sentado ao lado de um árabe, em equilíbrio numérico perfeito e emocional também: impossível não ser tocado pela vibração das notas e astral que eles emanam.
A última barreira a ser transposta, no caminho deste grupo divino, foi a territorial. Como a geografia original era complicada, a cidade de Sevilha acolheu-os, oferecendo sede e passaporte espanhol para todos. Um final mais do que feliz, pra combinar com a tradição andaluz de incentivar e promover a tolerância religiosa, desde a época do reino de Granada, quando todos coabitaram em seu território, felizes e em paz.
Volto a Rafael Fonseca, mestre que me introduziu ao culto da Divan e, não contente, ainda levou-me para ouví-la, dissertando sobre a palavra divã: “Este nome é pleno em significados: primeiro, foi o título de uma coletânea (Divan) de poemas orientais reunidos por Goethe; divan também era como chamavam a “Sala do Conselho”, na época do império turco e, por uso, passaram a serem chamadas, assim, as salas das casas, em algumas regiões árabes. Daí o nome daquele sofá, que depois Freud adotou, em seu consultório. Era Baremboim colocando árabes e judeus no divã”. BN