Bom dia galera! Como vão as vossas “produções” para os jogos? Estes tempos de Copa do Mundo são inesquecíveis e também trabalhosos, né? Porque a torcida é unissex mas a organização é totalmente feminina!!!
Pois tenho uma super dica de salgadinhos divinos e saudáveis que vão fazer você brilhar mais que o Neimar em dia de gols. São os “snacks” da AWP, do mega empresário e gatérrimo, Arthur Pretyman, que criou uma empresa para importar, distribuir e produzir alimentos saudáveis, sem glúten, com muita fibra, pouco calórico e, o melhor, deliciosos!
Aqui entre nós, são um vício pois sou louca por eles antes mesmo de saber de sua origem pra lá de D.O.C.: Luiza, mãe do Arthur, é minha amiga de uma vida! BN
Hoje, Luiz Carlos Sarlo nos conta sobre a moda para homens que descobriu, alegre, colorida, a cara do nosso país tropical!
AC
HOMENS DO FUTURO, ESTAMPADOS E ABUSADOS!
Admito! Sempre tive um preconceito enorme com estampas…! A neutralidade sempre foi meu forte, coisa que, talvez, “puxei” da minha avó! Ela sempre disse, “não reproduza nada do que não saiba o significado literal”. Por isso, e sempre, deixo para trás os símbolos Orientais, não uso camisas com números – supersticiosidade – e nem com escritas em línguas que não são de meu domínio.
Mas esta pequena menina, goiana, de 25 anos, me chamou a atenção! Descobri, em minhas viagens pelo Instagram, esse mundo que nos leva ao paraíso, que Lara Vaz criou, aqui no centro do país, uma linha diferente de roupas, o @quimprahomem, com estampas que fugiram das minhas cismas e me deixaram extremamente apaixonado!
Há também as neutras, para os “de sempre”, e as cuecas coloridas, que eu usaria como short em Miami Beach ou no Arpoador! …tradicionais espadrilles têm também! Lara é estilista, e busca trazer para o mundo “country” um pouco do Rio, do surf, e do futuro para o “barro do” Goiás.
A proposta é ver o homem mais “descolado”, menos preocupado, mais livre! É clarificar que o “homem do agora”, não precisa mais manter a “pose” aristocrata “Imperial”, nem andar de chapéu e bengala, na chuva, e com as pernas perfeitas…! De volta, os tão famosos “conjuntinhos”! O importante é lembrar que, “aquela camisa só pode ser usada com aquele tal short…, se sujar um, não dá para usar o outro…” Uma loucura!
Por enquanto, as vendas se concentram em uma só loja, o “Café Coreto”, um charme! E se misturam entre poucas peças da primeira e da segunda coleção! Os desenhos são feitos, também, por jovens “coloridores” e mega criativos. Cada design, pela própria Lara.
Homens, mesmo que com crendices bobas, dos que apedrejavam o ESTILO, o chamando de “metrosexualidade”, vão se deixar levar por essa onda, sensacional e porque não, inovadora! Que tem tudo para dar certo! Eu me rendi, assim como certas celebridades, que já encontraram a marca por aqui, e fui cobaia, no quadro “modelo por um dia”, para a QUIM PRA HOMEM, de Lara Vaz.
Camisa masculina detalhada. Eu não esperava! Revolução total!
Nosso blog presta hoje uma homenagem ao teatro brasileiro e o faz na pessoa de HUGORODAS, que acaba de completar 75 anos, e de receber a mais importante homenagem da Universidade de Brasília: o título de professor emérito, a mais alta honraria acadêmica. Nada mais justo e merecido para uma pessoa ímpar, de pulsante talento e criatividade !!!
Convidei minha amiga Karla Osorio, advogada e dona do Ecco em Brasilia, para falar desta pessoa que eu amo e que está no meu coração, um dos grandes diretores de teatro desta país. MP
“O grande diretor teatral, ator, bailarino e cenógrafo que é um criativo por excelência, um artista pleno, exuberante, culto, profundo e carismático. Alguém que está além de seu tempo e que ao tempo desafia, pois com o passar dos anos rejuvenesce sempre mais, revigorando seu espírito e aqueles dos que tem o privilégio de lhe conhecer, de admirar sua magnífica produção cênica.
Hugo é, certamente, o “mais brasileiro dos uruguaios”, pois há 40 anos escolheu o Brasil como seu país de coração e aqui tornou-se uma das pessoas chaves, referenciais do teatro com repercussão nacional e internacional. Firmou-se como um dos mais talentosos e importantes diretores de seu tempo. Doutor Notório Saber em Artes Cênicas, pela Universidade de Brasília – UnB, trabalhou no Teatro Brasileiro de Comédia (TBC), no Teatro Oficina, recebeu o Prêmio Shell de Direção pelo espetáculo Dorotéia, em 1996, e no ano 2000 foi reconhecido Cidadão Honorário de Brasília.
Ao longos destes anos foram centenas de espetáculos sob sua direção, participação em formação de vários dos grandes atores brasileiros hoje como Denise Stoklos, Juliano Cazarré, Carolina Ferraz. Rosana Viegas, e dezenas de outros, além de parcerias importantes com diretores como Antonio Abujamra, José Celso Martinez Corrêa. Aliás, o próprio Zé Celso, criador do Teatro Oficina e outra figura essencial do teatro no Brasil diz sobre Hugo:
“Este gênio que vai muito além do que esses que foram grandes artistas mais, contidos, civilizados, caretas, do Hemisfério Norte. … é o grande Xamã Artista do Teatro do Hemisfério Sul: em Cena e na UnB. O Grande Performer, Guarany-uruguayo-brazyleiro,acolhido, cultuado no Planalto Central do Brasil em Brasília, e pelo Brasil afora.”
Por opção e encantamento Hugo elegeu Brasília com cidade, encantado pelo planalto central, pelo céu, pela imensidão do cerrado, pela arquitetura e pelo carinhoso acolhimento que recebeu de tantas pessoas quando ali chegou. Fincou raízes e dali espalhou suas ideias pelo país, viajando sempre para dividir direção, oferecer cursos ou treinar atores em outras cidades.
Começou trabalhando com o lendário Grupo Pitú, quando, como ele mesmo diz, desenvolveu experiência marcante no seu fazer e entender teatral. A junção das artes que rascunhava nos anos sessenta, a reconquista da rua, o encontro com espaços alternativos e a incipiente censura da palavra, o levou a desenvolver um trabalho e uma técnica que o conduziram à entra na Universidade de Brasília, seu ponto de referência acadêmica que o tornou o mestre do teatro na cidade. A vida universitária lhe permitiu a reflexão e observação constante da sua renovação e movimento.
A obra de Hugo é mais ampla que o próprio teatro, permeia as artes plásticas, a dança, a música (ele próprio um grande pianista), o movimento cultural como um todo. Sua característica marcante é um entusiasmo e um vigor sempre renovados que embriaga e contagia o público. Sua “utopia liberadora que se alimenta do excesso“, com diz o Marcos Mota, que também lembra que um dos traços marcantes de Hugo é sua “imaginação sonhadora”, pois ele habita o mundo com seus devaneios constantes, renovados, intermitentes…. Sonhando, Hugo pensa e faz. O excesso do sonhador se manifesta no excesso das coisas sonhadas. As obras de Hugo projetam esse devaneio avassalador que consome atores e audiência. Há todo um surgir de sons, imagens e movimentos síncronos e assíncronos, interrupções, mudanças de expectativas, sobreposições, em suma, um espaço movente mesmo na tridimensionalidade daquilo que imediatamente se revela sobre nossos olhos..”
Tive o privilegio de conhecer e compartilhar da amizade deste querido Hugo (Huguito, como chamam carinhosamente os amigos mais próximos) e posso testemunhar a enorme importância e o carisma que tem esta pessoa para o teatro e para a arte no Brasil.
Para quem quiser saber mais desta figura, grande personagem das artes em nosso país, recomendo um belo livro publicado pela Editora ARP, em 2010, “Hugo Rodas”, sob minha coordenação, magnífico texto de Marcos Mota, depoimentos de grandes artistas e diretores, e um grande registro iconográfico de grande parte de seu percurso de vida.
Tenho uma confraria com amigas queridas onde, guiadas pela mais sábia e que também é profunda conhecedora de vinhos, nos encontramos mensalmente para bater muito papo e, por que não, ouvirmos nossa mestra falar sobre a mais nobre das bebidas.
São deliciosas reuniões, cada vez na casa de uma. A anfitriã da vez monta o cardápio e nossa “somelier” harmoniza-o com as bebidas que melhor o acompanha. Desnecessário dizer que não falta assunto, comida divina e muita informação preciosa dos grandes e também os acessíveis membros do reino de Baco.
Como o último jantar foi lá casa, mostro pra vocês um pouquinho dele… Quem sabe não se animam em formar a vossa turma: É uma bela maneira de estar com as amigas. BN