A capela do Rosario se encontra em Vence, um pequeno vilarejo no Sul da França, e é maravilhosa! Ela foi construída entre 1949 e 1951 e inteiramente planejada por Henri Matisse, o grande pintor do século XX. Amei rezar nesta capela, ela é magica e considerada uma obra prima.
Matisse trabalhou 3 anos nela, fez a arquitetura, o mobiliário, os vitrais a pintura e desenhou tudo nos mínimos detalhes. A simplicidade torna o lugar próprio para um recolhimento absoluto. Quem estiver por esta região não pode perder este programa!
Esta preciosa dica devo à minha querida Dea Backheuser que, durante viagem que fizemos à Amsterdam e arredores, salvou-me aos 44 do segundo tempo com a pergunta: -Conhece o Museu Kröeller- Müller?!
Nunca ouvira falar e, diante de tantas maravilhas que tínhamos visto, foi quase um milagre a lembrança insistente da amiga, às vésperas de nosso retorno: Ufa, ainda bem que deu tempo pois, pra ser muito sincera, os museus holandeses são arrebatadores mas, se tivesse que escolher um, nem titubiava… Ficava com este, feliz!
Situado no lindo Parque Nacional de Hoge Velluwe, norte do país, região de Gelderland, mais precisamente nas redondezas da cidade de Otterlo, o museu é uma espécie de Inhotim holandês versão século XX pois, como o irmão mineiro, também expõe seu precioso acervo em pavilhões fechados e num deslumbrante parque de 25 hectares que é o maior jardim de esculturas da Europa. A diferença está na quantidade e tamanho dos pavilhões, graças às proporções gigantescas das instalações de Brumadinho.
Fruto do trabalho de uma vida do casal Helene Kröeller-Müller e Anton Kröeller, que entre 1907 e 1922 compraram mais de 11.500 obras de arte reunindo-as em sua casa, na sequência, transformaram-na neste glorioso museu, depois de uma ida de Helene à Florença dos Medicis: Mecenato deve ser contagioso!
Para termos uma idéia da grandeza de Kröller-Müller, ele reúne o segundo maior número de obras de Van Gogh do mundo, tendo em seu acervo mais de 90 pinturas e 185 desenhos do genial artista holandês. Só perde pra do Museu Van Gogh, em Amsterdam: Helene foi das primeiras a acreditar em Vincent.
Além de arte o casal, muito abastado, colecionou glebas de terras, que formam hoje grande parte do mencionado Parque Nacional de Hoge Velluwe. Juntando arte com natureza, em 1928 fizeram uma fundação para proteger seu acervo e doaram-no, em 1935, ao povo holandês, na condição do Estado fazer um museu para abrigá-lo, na propriedade onde moravam. Eis um esboço da origem do museu Kröller Müller, inaugurado em 1938 e depois ampliado, nos anos 60.
De coração, se forem à Holanda priorizem esta visita: É pecado mortal deixa-la para trás! A duas horas de carro de Amsterdam, por uma estrada absolutamente deslumbrante, saiam cedo pro dia render, depois de pedirem aos céus pra mandarem aquele dia de sol: Ele faz a diferença!
Chegando, conheçam o acervo exposto nos pavilhões pra depois deixarem a vida vos levar pelo jardim encantado, repleto de esculturas. Se estiverem em plena forma, aluguem bicicleta senão caminhem, sem lenço nem documento!
No final, pitstop no restaurante do museu: É delicioso! BN
Aqui no 40 Forever, ainda que de férias, não podíamos deixar de dar esta dica imperdível para voce que está indo ou já está em Paris, e quem nos conta tudo é nosso querido Luiz Carlos Sarlo, diretamente de lá!
AC
“Pierre d’Orsay”
Guy Cogeval, presidente do “Musée d’Orsay”, em Paris, diz que Picasso detestava Bonnard. Comigo não seria diferente! Enquanto Picasso e outros experimentalistas, cubistas e futuristas “extra modernos”, foram encontrar novas maneiras chocantes para virar o mundo, Pierre Bonnard era visto como um pintor decorativo! Ora veja, leve!
Aqui em Paris, “Pierre Bonnard: Painting Arcadia”, fica nos palcos do “Orsay” até o próximo dia 19 de Julho. Depois disso, somente em Madri, ou até chegar em San Francisco, nos primeiros meses de 2016. Em Fevereiro, parece-me…
Na França, a exposição conta com 147 trabalhos, apresentando suas tonalidades quentes no estilo NABI, painéis decorativos japoneses, Gauguin – mudanças de estilo em perspectiva, enormes triptyghts bucólicas, distorções estilo Toulouse-Lautrec e mais.
Depois disso, é passar pela Pont des Arts, a ponte do amor parisiense e deixar um cadeado com seu nome e de seu maior artista. Na dúvida, deixe um “P”, que vai de Pierre a Picasso.
Luiz Carlos Sarlo, Paris, 6 de julho de 2015 para o 40 Forever
Eu, Maria Pia, detesto homens que pintam o cabelo. Gosto de homens que assumem suas rugas, cabelos e idades. Homem para mim não deve se preocupar muito com o visual. As opiniões divergem, tenho amigas que amam pintar o cabelo dos maridos e outras que acham que por amor vale tudo, até deixar o marido pintar o cabelo para parecer mais jovem!
Adoro homem natural, sem plásticas, botox ou cabelos pintados, é muito mais sexy. Gosto de homens que aceitam a idade, envelhecem naturalmente e que não passam dos limites da vaidade. Isso não impede que se cuidem na alimentação ou fazendo ginástica, ter um mínimo de cuidado é saudável e muito bom, mas sem exageros, por favor!
Alguns ficam lindos mesmo de cabelos grisalhos….. MP
Apesar de saber que cada vez mais os homens são extremamente focados neles e competem com as mulheres, eu prefiro os “naturais” sem nenhuma dúvida!