Este jantar, only for “Doctors”, foi em torno do grande e querido doutor Silvano Raia, pioneiro de transplante de fígado no Brasil, maior cirurgião do órgão no país e também referência mundial na especialidade, que nos deixou muito felizes com sua visita.
Pra combinar com ele, quis fazer uma mesa masculina e clássica. Assim, escolhi uma louça de porcelana Limoges, pelos desenhos discretos e enfeitei a mesa com poucas flores monocromáticas, enfim, nada de muito extraordinário, pois os homens são de Marte, né?!…
Como nós somos de Vênus, e adoramos assuntos paralelos, achei que talvez gostassem de uma prosa sobre Limoges e sua famosa porcelana…
Esta encantadora cidade, no meio-oeste francês, situada na região de Limousin, foi fundada pelos romanos e viveu pacatamente até a Idade Média, quando os artesãos locais a puseram no mapa por tornarem-se mestres na produção de esmalte que decorava imagens e adornos religiosos. Não contentes, um belo dia do século XV, resolveram ampliar seus anteparos e passaram a enfeitar, também, as louças de cerâmica das famílias locais.
Já que nada é por acaso, este treinamento secular formou uma mão de obra especializada e única (eles irão pintar a porcelana local), que somada à imensa jazida de Caulim descoberta na região em 1765 e às florestas locais (para abastecerem os fornos de queima da porcelana) formaram o triunvirato perfeito para transformar Limoges na capital da porcelana.
Dois esclarecimentos:
– Porcelana é uma invenção chinesa (foram eles que primeiro misturaram Caulim à fórmula da cerâmica, mudando tudo), nomeada e difundida na Europa por Marco Polo, e considerada mais nobre que a cerâmica por ser mais dura, resistente, translúcida, transparente e muito mais lisa de textura, já que não é porosa. Resulta numa peça mais requintada. Mas, aqui entre nós, amo também a rusticidade das cerâmicas. No meu campeonato, elas terminam empatadas…
– A porcelana de Limoge caracteriza-se por ser assinada pelo fabricante e ter o selo de Limoge, ambos na parte de baixo da peça. As primeiras eram pintadas à mão e depois passaram a imprimir os desenhos, como nas litografias. As porcelanas são, quase todas, esmaltadas e os desenhos variam entre padrões florais, desenhos de frutas, pessoas e animais. Motivos de paisagens são raros e caracterizam peças antigas.
Os produtores não passavam de 34 em 1900 e os mais prestigiados eram Sinclair (comparado a Fabergé), Haviland, Guérin e Latrille entre outros.
Vamos à mesa, tomara que ela não desmereça seu DNA. BN
Richard Branson, o magnata inglês, proprietário da Virgin transformou sua casa no Marrocos, há uma hora de Marrakesh, em um maravilhoso hotel, Kasbah Tamadot, um lugar privilegiado de apenas 24 quartos.
A casa originalmente pertencia ao colecionador de arte Luciano Tempo, e a compra da propriedade incluiu um depósito repleto de objetos de arte, portas, vasos, e móveis inacreditáveis para decorar este hotel.
Nenhum quarto é igual, cada um foi decorado com peças únicas e a casa conta ainda com cinco tendas onde o hóspede viverá num cenário Berbere do deserto com todo o conforto ocidental.
A vista é deslumbrante, a casa fica aos pés das montanhas Atlas, um dos maiores cartões postais marroquinos.
Vale muito à pena conhecer..nem que seja por fotos, vejam que lugar glorioso!
Entrada triunfal!!!!
Que piscina translumbrante!
Um espetáculo!
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