Sérgio Ferronasceu em Curitiba, em 1938, e foi, durante mais de quarenta anos, professor de Historia da Arte e da Arquitetura na Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo (1962-1970) e na Ecole d’Architecture de Grenoble (1972-2003). Foi tambem diretor do Laboratorio de Pesquisa Dessin/Chantier do Ministerio da Cultura da França.
Tem pinturas em diversos museus internacionais e obra de arquitetura classificada como monumento historico em São Paulo. E Chevalier de l’Ordre des Arts et des Lettres, nomeado pelo governo da França em 1992.
Sergio Ferro mora no sul da França desde 1972, onde tem atelier.
Sua nova exposição, com trabalhos de 2014 a 2016 foi inaugurada na Galeria de Arte André, em São Paulo, no ultimo dia 17 de maio e fica em cartaz até o dia 03 de junho próximo. Durante a abertura da exposição foi lançado seu ultimo livro Michelangelo – arquiteto e escultor de Capela dos Medici pela editora Martins Fontes.
Galeria de Arte André.
A exposição fica até dia 3 de junho.
Endereço: R. Estados Unidos, 2280 – Pinheiros, São Paulo
Graças ao bom Deus, amigas queridas e super generosas “transformaram-se” em “olheiras” chiquérrimas pra nos contar o que viram de divino, em suas andanças carnavalescas. E, por uma dessas incríveis coincidências, todas elas escolheram a França e de lá mandaram notícias maravilhosas.
Começo com uma exposição bárbara e super diferente que acontece em Paris, pois tem prazo de validade. Com conteúdo e continente peculiares que a diferenciam das demais, foi vista pela muito querida Elza Pereira e seus olhos de lince, que a classificou como espetacular.
Falo do encontro “sui generis” do emblemático artista plástico chinês Ai Weiwei e a loja de departamentos, igualmente especial, “Le Bon Marché”. É a maior exposição dele na França onde “apresentou-se” pela última vez em 2012, numa mostra que bombou no Jeu de Pomme.
Famoso por expôr suas instalações em espaços não convencionais, Weiwei ocupou as vitrines do “Le Bon Marché” e seu imenso vão central e que atinge todos os andares da loja: “Child’s Play” (ou “Er Xi”)(ou “Brincadeira de Criança) além de encher os olhos encanta pela montangem.
Para concebe-la, o artista inspirou-se no texto “Shan Hai Jing” ou “Um Clássico de Montanhas e Mares”, deslumbrante coletânea de fábulas infantis chinesas do século IV AC e que foi transmitida para as crianças do seu país, ao longo dos milênios, pela tradição familiar até a revolução de Mao-Tse-Tung no século XX, quando os contos foram proibido: Weiwei quiz relembra-lo então, em grande estilo!
Estrelada polos seres mitológicos tirados destes contos antigos, a exposição transforma quimeras, monstros e dragões em deslumbrantes esculturas de tamanhos diversos, feitas de bambu e seda branca, e que ganharam semelhança com as fantásticas pipas chinesas, que deslumbram a todos com sua beleza. Para produzir estas criaturas fantásticas, mais um detalhe mágico: Weiwei contou com a preciosa ajuda de tradicionais especialistas artesãos chineses, da Província de Shandong.
A mostra encanta pela magia do tema infantil repaginado para agradar a todas as idades, mais referências à história da vida do artista. Dividida em 3 partes, ela começa na vitrine da loja, na Rue de Sèvre, com 10 criaturas fantásticas dispostas e devidamente ilustradas por texto contemporâneo com alusões à vida de Weiwei, cuja família e ele próprio lutam pela democracia plena na China, há quase um século.
Dentro do prédio, personagens mitológicos flutuam sobre a seção de cosméticos enquanto um dragão de 20 metros de comprimento descansa sua beleza no andar térreo, ao longo do corredor principal e por aí vai: o impacto visual é monumental!
Como nada é perfeito, o senão é que toda esta maravilha foi montada para comemorar a “White Sale” da loja, isto é, a “liqui” de inverno, que acaba domingo! Portanto, quem estiver em Paris, venta pra Rive Gauche atrás da “Era da Inocência” chinesa e toda sua magia… E pra nós, que estamos longe da linda Paris, temos o 40 Forever pra nos mostrar… BN
Em 11 de fevereiro de 1979, há quase 40 anos atrás, Aiatolá Khomeini, líder da Revolução, derrubou a monarquia do Xá Reza Pahlavi e instaurou a República Islâmica no Irã, que se transformaria em país teocrático seguindo as rígidas leis do Alcorão.
O complexo palaciano de Niavaran, concluído em 1968, no nordeste de Teerã foi a residência do último Xá da Persia, Mohammad Reza Pahlavi, e da família Imperial, até a revolução. Somente anos depois, o lindo palácio foi reaberto para o público, e hoje em dia, pode se visitar todos os cômodos onde moravam o Xá e sua família. Os vestidos lindíssimos que pertenciam a divina e glamourosa Farah Diba, considerada uma mulher elegantíssima, também estão expostos para o deleite dos visitantes!
Minha queridíssima amiga Tereza Vargas Penna acabou de chegar de lá e tirou fotos exclusivas para o 40 Forever….vejam …
AS ROUPAS sempre com um toque oriental e muito chiques!
Hoje recebemos em nosso BLOG a visita de minha amada cunhada, Carla MaderNiemeyer, pra nos contar mais uma de suas incríveis descobertas ao redor deste maravilhoso mundo, que ela não se cansa de desbravar. Sigamos com ela! BN
Carla Mader Niemeyer:
“A dica de hoje é uma atração de viagem na Provence, sul da França, imperdível para qualquer idade: “Carrières dês Lumières”, que fica na Route de Maillane, 13520, em Les Baux de Provence, e para nós viajantes é maravilhoso, pois o acesso de carro é muito fácil.
Trata-se de uma sucessão de espaços faraônicos, localizados numa pedreira desativada, que servem de suporte para projeções de obras de arte, em um jogo sutil e surpreendente de claro e escuro…. Na edição que visitei, o tema eram os pintoresrenascentistas. Assim, Michelangelo, Raphael e Leonardo da Vinci foram apresentados em onze e lindas sequências de fotos.
Ficamos 45 minutos extasiados, perambulando na penumbra entre obras como “A Última Ceia”, de Da Vinci, “Madonas” e uma linda “Anunciação”, por Rafael , “O Último Julgamento”, de Michelangelo. Mais desenhos, projetos, esculturas e detalhes do teto da Capela Sistina, de Michelangelo…. As imagens iam fluindo, ao som de uma belíssima trilha sonora, e nós sem conseguir escolher para que lado olhar, até o piso era projetado e mudava o tempo todo.
Quando o show acabou queríamos mais e resolvemos ficar… Ah, ainda teve uma viagem pelas “Vinte Mil Léguas Submarinas”, de Jules Verne, cheia de peixes e anêmonas coloridas, parecia que estávamos dentro de um aquário psicodélico com direito a submarino e tudo. Depois da terceira apresentação, finalmente fomos embora só pensando que no ano que vem, entre março e outubro, o tema será “Marc Chagall”, um dos mais célebres pintores da modernidade, de origem russa e que elegeu a Provence para viver… Voltaremos!” CMN