Arte e Cultura

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VALE REVER “O MUSEU DIOR E SEU LINDO JARDIM”


Eis o lindo Museu Dior, em Granville na Normandia!

Eis a linda “Ville Les Rhumbs”, onde está instalado o Museu Dior, em Granville na Normandia!

 

Dia destes, ganhei um maravilhoso perfume da Dior e fiquei intrigada quando li que as flores, de sua composição, vinham do “Jardim Dior”… Pensei, vou atrás deste lugar que deve ser perto de “heaven”. Só que a vida tão corrida varreu, lá pros redutos de Freud, a minha mais firme intenção de conhecê-lo até que me deparei, de novo, com outra notícia, sobre o mesmo jardim: aí o acaso virou destino, parei tudo e aqui estou, contando pra vocês sobre a maravilha que conheci.

 

Christian Dior em seu divino jardim!

Christian Dior em seu divino jardim!

 

Tudo começou quando a família Dior comprou, em 1905, a “Ville Les Rhumbs”, um palacete encantador, construído no final do século XIX pelo armador Beust, no alto da falésia de Granville, em frente às ilhas Anglo-Normandas e perto do irônico Monte San Michel. Nossa, quanta beleza junta…

 

Outro ângulo da adorada casa da infância de Christian Dior!

Outro ângulo da adorada casa da infância de Christian Dior,

 

Do jardim vê-se o mar...

Do jardim vê-se o mar… Que visual!

 

Les Rhumbs é a divisão de uma rosa dos ventos... Esta está no jardim.

“Les Rhumbs”  vem da divisão de uma rosa dos ventos… Por isso este mosaico no jardim.

 

E foi nesta maravilha de cenário que cresceu seu mais ilustre morador, o grande Christian Dior, que assim a descreveu em sua autobiografia, “Dior por Dior”: “… é a casa de minha infância. Dela, guardo as lembranças mais meigas e maravilhadas. O que digo? Minha vida, meu estilo, devem muitíssimo à sua arquitetura e localização”.

 

O lindo roseiral do Jardim Dior plantado, inicialmente, pela mãe do costureiro, Madeleine Dior!

O lindo roseiral do Jardim Dior plantado, inicialmente, pela mãe do costureiro, Madeleine Dior!

 

Look da piscina...

Look da piscina…

 

A charmosa pérgola...

A charmosa pérgola…

 

O recanto do jardim delicioso e extensão da casa de chá.

O recanto do jardim delicioso e extensão da casa de chá.

 

O tempo passou e a crise dos anos 30 pegou a família do sucedido comerciante Maurice Dior em cheio. Por isso, em 1932, ele é obrigado a vender seu “personal kingdom” para a prefeitura de Granville, que manteve a propriedade fechada até 1938, quando autoriza a visitação pública de seu lindo jardim.

 

Cartaz da exposição "Dior, La Revolution du New Look".

Cartaz da exposição “Dior, La Revolution du New Look”.

 

Daí à bela “Ville Les Rhumbs” virar centro cultural foi uma longa jornada que resultou no único museu, em toda França, dedicado à vida e obra de um costureiro e ao sucesso de sua casa de costura. BN

 

Croquis de u tailler bar, carro-chefe do New Look criado por Dior e que revolucionou a moda ocidental

Croquis de um tailler bar, carro-chefe do New Look criado por Dior, que revolucionou a moda ocidental.

 

CLIQUE PARA O SITE.

 

 

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VALE A PENA VER DE NOVO: BRIGITTE BARDOT UMA DAS MUSAS DO CINEMA

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Brigitte Anne Marie Bardot ( 28 de Setembro 1934 ) foi o simbolo sexual dos anos 50 /60, eleita pela revista Times como um dos 100 nomes mais influentes da história da moda.

Seu primeiro filme ela tinha apenas 17 anos “Le trou normand” e no mesmo ano casou-se com Roger Vadim, que faria com ela o filme de maior sucesso de sua carreira “Et Dieu cria la femme “( E Deus criou a mulher ). Ela era um mito na Europa e nos Estados Unidos.

 

 

Além de ser a responsável pela popularização de Saint Tropez, na França, ao se mudar para lá no verão de 1964, Brigitte Bardot também mudou a vida de uma pequena cidade do litoral do Rio chamada Búzios, onde ficou hospedada em suas visitas pelo Brasil.

 

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Bob Zaguri e Brigitte Bardot.

 

Foi na companhia do namorado Bob Zaguri, um playboy e produtor marroquino, que viveu muitos anos no Brasil, que Brigitte conheceu Buzios. Depois de sua visita ter sido acompanhada diariamente pelos jornais e recheada de fotografias, Búzios foi ‘descoberta’, e virou até município, se tornando um dos pontos mais sofisticados e procurados do verão brasileiro e internacional.

 

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Estátua de Brigitte Bardot em Búzios.

 

SEUS CASAMENTOS.

Em 1950 Brigitte Bardot se casou com Roger Vadim (que também foi casado com Catherine Deneuve e com Jane Fonda)  e que foi o responsável por deslanchar o seu sucesso, mas o casamento só durou 6 anos pois se apaixonou por Jean Louis Trintignant no filme “Et Dieu cria la femme”.

 

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Roger Vadim e Brigitte Bardot.
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Bardot com jean Louis Trintignant no filme que ela se apaixonou por ele.

Em 1959 se casou com o ator Jacques Charrier que lhe deu seu único filho, Nicolas Jacques Charrier, o qual ela abandonou com o pai quando os dois se separaram.

O terceiro casamento foi com o playboy e multimilionário alemão Gunter Sachs. Eles se conheceram em 1966, apresentados por amigos em comum. Algumas horas depois de terem se conhecido, Sachs enviou um helicóptero até a casa de Bardot em Saint Tropez, e cobriu a casa dela com pétalas de rosas vermelhas. Os dois se casaram quatro semanas depois em Las Vegas, e esta história divina foi uma das mais comentadas no mundo internacional do jet set.

 

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Gunther Sachs e Brigitte Bardot.

 

O quarto e último casamento realizado em 1992, e que perdura até hoje, foi com Bernard D’Ormale, um conselheiro político de Jean Marie Le Pen, ex-presidente da Frente Nacional francesa, principal partido de extrema direita da França.

Brigitte Bardot, após ter feito mais de cinquenta filmes, deixou todo este mundo do glamour, e se mudou para sua linda casa em Saint Tropez ; ‘La Madrague”  se dedicando simplesmente a salvar os animais.

 

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Vista de ‘La Madrague”em Saint Tropez.

 

Em 1986 criou a fundação Brigitte Bardot, convidou o Dalai Lama para ser membro honorário, e sua fundação foi considerada utilidade publica pelo governo francês. Ela se dedicou a causas nobres como a proibição da caça as baleias, a salvar cães de briga, liderou campanhas contra a fabricação de casacos de pele, lutou pelo fim das touradas.

Brigite Bardot foi um ícone do século XX , musa da beleza sexy e do charme, e de um mundo onde reinava o glamour total!  MP

 

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VALE A PENA VER DE NOVO: INCRIVEIS BIBLIOTECAS DE PRAIA

Descobri algumas bibliotecas na praia e achei a ideia genial!

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Biblioteca na areia na praia na Bulgaria.

 

Incrível esta Biblioteca na Bulgaria, na praia de Albena onde existem mais de 6000 livros disponíveis e em mais de quinze línguas diferentes. É um projeto do arquiteto alemão Herman Kompernas, são 140 prateleiras brancas, feitas de um material especial totalmente à prova d ‘água, e quando chove os livros são cobertos por uma capa de vinil.

 

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Biblioteca na Austrália.

 

Outra na Austrália em Brighton, onde os surfistas passam e se divertem com a leitura.

 

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Biblioteca na beira da praia em Tel Aviv.

 

Tel Aviv também fez um projeto semelhante, mas este dentro de uma espécie de trailler.

Os livros são emprestados e se sugere uma devolução ao terminar.

 

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“Ninho do Livro” no Rio de Janeiro.

 

No Rio temos um projeto que adoro chamado “Ninho do livro”, trata se de um espaço onde você pode escolher um livro para ler, e deixar o outro que você já leu. Já existem vários espalhados pelo Rio, no Arpoador, na Gavea, no Leblon…

Para saber mais entre no site do projeto que é genial: www.satrapia.com.br

Todas estas bibliotecas são feitas para incentivar e promover a leitura e a cultura no verão, onde geralmente as crianças e adultos tem muito mais tempo para apreciar um bom livro.

MP

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VALE REVER: “A REABERTURA DA CAPELA SCROVEGNI TOTALMENTE RESTAURADA”!

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A Capela Scrovegni… De sua aparente simplicidade surgem os afrescos mais lindos do grande Mestre Giotto!

 

Em três igrejas preciosas, senti Deus mais perto de mim…

Cada qual em seu estilo, são marcos da arquitetura sacra e jóia da coroa católica e têm, em comum, o dom de impactar por suas belezas tão sublimes que beiram o Paraíso, nos chamando à oração: nosso ímpeto imediato é de prostração diante do Senhor destas casas, onde tudo é lindo e único. Eterna gratidão à vida que me levou até elas.

Sim, Deus certamente está lá aplaudindo os que conceberam as deslumbrantes Monreale, “Sainte-Chapelle” e “Capella degli Scrovegni”, onde é nítida a comunhão da grandeza celeste com o melhor das criaturas, revelando a perfeita comunhão do sagrado com o humano.

 

Detalhe dos afrescos de Giotto sendo restaurados: Turma da pesada participou desta sagrada missão, como Giuseppe Basile, que coordenou o restauro da Capela Sustinha e Pinin Brambilla Barcilon, que fez o mesmo com "A última Ceia", de Leonardo da Vinci!

Detalhe dos afrescos de Giotto sendo restaurados: Turma da pesada participou desta sagrada missão, como Giuseppe Basile, que coordenou o restauro da Capela Sustinha e Pinin Brambilla Barcilon, que fez o mesmo com “A última Ceia”, de Leonardo da Vinci!

 

Por tudo isso vibrei quando soube que terminou, depois de anos e 4 milhões de euros, o minucioso restauro da estonteante “Capella degli Scrovegni”, obra prima da pintura italiana do “trecento”, cujo ciclo de afrescos são considerados os mais exímios realizados pelo grande Giotto, no auge de sua carreira.

 

Eis o grande Mestre Giotto

Eis o grande Mestre Giotto di Bondone!

 

O pastor Giotto di Bondone nasceu no ano de 1267 na histórica Florença e tornou-se Mestre dos Mestres em pintura e arquitetura, depois de ser descoberto aos 12 anos pelo grande Cimabue, que o levou para estudar em Roma, onde desenvolveu sua vocação artística.

Além de introduzir a perspectiva na pintura, sua maior contribuição à história da arte foi conceitual: aproximou o sagrado do humano ao representar as figuras santas que protagonizavam seus temas, como seres comuns, sujeitos à emoções. Incluiu também dramaticidade às cenas que retratou, acabando com a rigidez física dos personagens, típica dos estilos medieval e bizantino: à partir de Giotto a expressão retorna aos rostos!

 

Cena da Vida de Sant'Ana: humanização dos santos!

Cena da Vida de Sant’Ana: humanização dos santos!

 

Por tudo isso, Giotto fez a revolução estética e ética mais importante do pré-renascimento, introduzindo a visão humanista na arte ao retirar Deus e colocar o homem no centro do seu universo, duzentos anos antes da Renascença. Não é por acaso considerado a ponte entre a Idade Média e o Renascimento, um artista anos luz à frente de seu tempo: visionário e um esteta de primeira grandeza.

 

Beleza estarrecedora: este é o azul Giotto... Michelangelo bebeu desta fonte antes de pintar sua Capela Sistina!

Beleza estarrecedora: este é o azul Giotto… Michelangelo bebeu desta fonte antes de pintar sua Capela Sistina!

 

Situada em Pádova, no Vêneto, a também chamada “Capela Arena” foi dedicada a “Santa Maria della Carità” e fica no centro histórico da cidade. Encomendada a Giotto pelo banqueiro Enrico, foi concebida para culto privado da família e futuro mausoléu dos Scrovegni. Em tese, pois conta a lenda que esta jóia seria como um presente aos céus para salvação da alma do pai de Enrico, famoso agiota, que representa a classe no Inferno de Dante, parte da sua Divina Comédia: certamente foi absolvido com todo louvor!

 

Cena da Madona com Jesus: Giotto é o primeiro a pintar perfil de personagem e podemos também notar a técnica da perspectiva neste painel!

Cena da Madona com Jesus: Giotto é o primeiro a pintar perfil de personagem e podemos também notar a técnica da perspectiva neste deslumbrante painel!

 

Cor, luz, poesia, paixão, homem, Deus, natureza e história, humanidade e fé… Estas palavras exaltam a narrativa dos painéis dos afrescos deslumbrantes de Giotto na linda capela, que contam a vida da Madona e Jesus Cristo, desde o nascimento da Virgem até o Juízo Final.

 

A beleza das sequências dos afrescos de Giotto!

A beleza das sequências dos afrescos de Giotto, pintados provavelmente de 1303 a 1306!

 

Para os felizardos que puderem fazer esta gloriosa visita, que deve ser agendada previamente, a Capela está aberta o ano todo, das 9 às 19 horas. Fiquem com algumas imagens lindas de lá e, para maiores informações, entrem no SITE! BN

 

Além das cenas mencionadas, Giotto também fez afrescos de alegorias das virtudes e vícios... Como este da Caridade. É tão perfeito que Proust o cita para definir as feições de uma personagem!

Além das cenas mencionadas, Giotto também fez afrescos de alegorias das virtudes e vícios em “Scrovegne”… Como este da Caridade, à esquerda. Desenho tão divino que Marcel Proust o cita para definir as feições de uma personagem!

 

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