Bettina Haegler, dona de um bom gosto raro em tudo que faz e no que veste, nos proporciona, junto com sua sócia Heleni Primo, sonhar com o que há de mais lindo em forma de convites, cartões, lembranças…
Elas criam e executam tudo de mais diferente, elegante e criativo que já vi!
Quando menina, eu tinha a cerimônia de casamento no mais alto grau de importância em minha engatinhante escala de valores, porque dei às noivas o precioso lugar das minhas musas princesas do reino das fadas, que aprendi a amar e admirar nas páginas dos livros que narravam seus contos maravilhosos.
É que na época não havia nenhuma ubber, muito menos top isto ou model aquilo. A gente sonhava mesmo era com castelos, príncipes e seus cavalos brancos que vinham salvar a mocinha e confirmar, antes do THE END, que a vida era bela e os finais sempre felizes.
Portanto, a minha pequena cabeça sonhadora precisava alimentar-se de imagens que inspirassem sua fantasia e ela a vida. Sem querer, acabei criando uma mágica cadeia alimentar da ilusão, que a cada sábado era renovada quando meu paciente pai e eu saíamos à procura das cerimônias de casamento. Arrumada pra combate, sempre com uma confortável roupa que me permitisse manobras ousadas na conquista do melhor ângulo visando a nave central e o altar, lá ia eu de igreja em igreja, de noiva em noiva, de sonho em sonho…
Eis que já no século XXI, mais precisamente no mês passado, passeava em Brasília com MP, quando nos deparamos com uma loja improvável, que ia direto no meu ponto fraco: não resisti e parei, encantada, para curtí-la!
Penduradas em suas araras encontrei as mais lindas roupas e acessórios para damas de honra, como é difícil de se ver, mesmo sob encomenda. E iam do casamento no campo, com vestidos de morrer de lindos em algodão, fustão, lisos e estampados, ideais para uma festa menos “habillé”, aos super modelos requintadérrimos, como pedem as cerimônias noturnas, em igrejas suntuosas e festas tradicionais.
Assuntando, descobri que a estilista que concebe estas maravilhas é mineira e faz também roupas para as madrinhas, convidadas e até para as suas excelências as noivas. Tudo com um corte impecável, tecidos lindos, imaginação fértil e bom gosto apurado. Chama-se Maria Virgínia, mesmo nome de sua loja.
Detalhe: quem não quiser ou não puder fazer sob encomenda pode alugar sua roupa, escolhendo o modelo de seu sonho, entre tantos deslumbramentos guardados no vastíssimo acervo que a loja possui, como nos contou a vendedora e mandam para todo o Brasil. Vejam, nas fotos, se estou exagerando! BN
O BLOG é muito honrado por ter leitoras chiquérrimas em nossa terra-mãe Portugal, algumas amigas queridas. Por conta disto, recebemos dicas maravilhosas do que há por lá e, aos pouquinhos, vamos postando para encantar a nós, que moramos por cá.
Neste vai e vem transatlântico, desta vez com a ajuda de uma maravilhosa “olheira”, soube da linda loja Maria Adelina, especializada em bebês. As suas belezuras vão dos móveis (alguns berços são de época ou cópias fiéis, pra quem quiser uma decoração vintage pro seu picollo) ao enxoval para a mãe e o baby, passando por um detalhe que me arrebatou: as roupas de batizado. Detalhe: entregam em qualquer lugar do Brasil e é grande a sua clientela por aqui!
Mas voltando ao batizado, fiquei maravilhada com as fotos que recebi e o que vi no site. São vestidos deslumbrantes, feitos em tecidos requintados como linhos, cambraias e rendas antigas portuguesas, francesas ou austríacas. Quer mais elegância? Pois mostro a vocês, só pra encher vossos olhos, pois, pois! BN
Lená Loureiro que desde criança adora escrever, desenhar e fazer colagens, vai lançar seu primeiro livro infantil neste Sábado dia 21 em São Paulo. Divertido e muito bem ilustrado.
Lená se formou em propaganda em Paris, e sua tese de formatura foi uma campanha publicitária para produtos infantis, que ela apresentou em forma de teatro de marionetes, e de um livro ilustrado com muitas imagens, foi o maior sucesso!
De volta a São Paulo lecionou artes plásticas e foi vitrinista, até descobrir sua verdadeira paixão: escrever para pequenos leitores. Como Lená explica: “Tive alguns momentos de apreensão, uma pitada de questionamento, e várias colheradas de muito trabalho! Parece até receita de bolo, mas não é que juntando todos estes ingredientes, consegui tirar do forno um livro apetitoso?”