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ANDALUZIA por Vivi Rocha

Há poucos dias assisti o filme  El Bulli ( festival internacional de cinema do Rio)  e  também assisti Carmem com a companhia de dança de Antonio Gades no Municipal. Valeu a pena ter saído de casa, não que eu não ame as experiências gustativas de Ferran Adrià ou a dança flamenca, mas valeu porque os dois programas me remeteram à Espanha.  Saí do filme com saudades dos sabores daquele país, uma boa paella,as deliciosas tapas, o gazpacio, as tortillas, os frutos do mar,  as empanadas, os camarões gigantes(carabineiros),que delicia… Lembrei do som da guitarra do grupo Gipsy Kings, “vem vem vem maria te quiero vem vem vem….” boas lembranças.

A  dança flamenca me transportou à Andaluzia, terra das touradas ! Embora se possa chegar de avião é uma beleza viajar de carro pela região. Tanto saindo de Madrid ou de Barcelona, o percurso é de mais ou menos 1.200 km até Sevilha. Nosso roteiro, dicas de hotéis e restaurantes foi sugerido pelo querido amigo Boni, dono de uma lista de restaurantes de dar água na boca.

É um percurso curto, mas dependendo do roteiro pode durar até uma semana. Uma ou duas noites em cada lugar. O roteiro mais rápido seria Barcelona,Valência, Córdoba, Sevilha e Madrid. Ou então pela costa passando por Alicante, Marbella, Praia de Tarifa,(parte mais estreita e perto da África, dá  até para ver o estreito de Gibraltar ), Cádiz, e Xerez De La Frontera.

As 8 províncias da Andaluzia são: Sevilha, Granada, Málaga, Córdoba, Jaen, Almeria Cádiz e Huelva.

As estradas são tão boas que nem sentimos cansaço e dependendo da época do ano os canteiros centrais que dividem as pistas ficam todos floridos.

Saindo de Barcelona percorremos 350 km e nossa primeira parada foi Valência, conhecida entre outros atrativos por sua famosa “ paella veneziana “.

Valência é uma cidade grande  à beira mar, mas o interessante é passear a pé pelas ruas sinuosas do barrio Del Carmen que é o centro histórico, e depois sentar-se em um dos cafés ao ar livre espalhados pelas inúmeras praças. O hotel, charmosíssimo, Palau Del Mar, fica muito bem localizado perto do comércio e do barrio del carmen.

 

De Valência a Córdoba são 522 km,  adorei o hotel da mesma cadeia do anterior charmosíssimo, “Palácio del Balio”. O ponto alto da cidade é a mesquita-catedral, de uma beleza indescritível! Passeando a pé sentimos a passagem dos séculos por entre construções romanas, árabes e outras, sua história remonta de anos antes de Cristo. Muito gostoso também caminhar entre seus pátios coloridos, estreitos e floridos.

Ultima parada dentro da província de Andaluzia é Sevilha, que fica à 142km de Córdoba. Sevilha é a cidade merecidamente mais famosa e bonita da região. Passeando a pé pelas ruas estreitas também observamos em sua arquitetura a influência de várias civilizações: fenícios,romanos, tártaros, árabes….

 

Essa viagem deixou saudades ….

Sevilha-Madrid 529 km

www.hospes.com

www.designhotels.com

Hotéis:

Hotel Hospes Cordoba – Palacio del Bailío

 

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EL CALAFATE por Vivi Rocha

Entre  as belezas naturais que a América do Sul tem para nos oferecer, El Calafate na Patagônia Argentina se destaca como uma boa opção. É lá que se encontra a famosa geleira chamada Perito Moreno, uma das maiores reservas de água doce do mundo.

É uma viagem rápida que pode ser encaixada em um fim de semana prolongado. Aconselho tanto para casais quanto para a familia. Só é preciso  3 noites para conhecer uma mega geleira e não ter que ir ao Alaska! Uma noite em Buenos Aires e duas noites em El Calafate é o suficiente. Na noite de Buenos Aires as opções de jantar são muitas, desde uma carninha deliciosa  no Porto Madero à  um jantarzinho descolado em Palermo Viello. No dia seguinte de manhã cedo, vôo direto para El Calafate, e na volta  é possível voar direto para o Rio.

 

Em  El Calafate  a dica é ficar no o hotel  “Los Notros” que fica dentro do parque nacional, de frente para o Perito Moreno. É um hotel rústico, porém charmoso,  confortável e a comida é ótima. A tarde, depois dos passeios, eles nos recebem no aconchego do lobby para um delicioso happy hour.   O hotel oferece passeios que se encaixam nos diversos tipos de viajantes, passeios de barco, e caminhadas sobre a geleira. Lá de cima podemos ver cavernas, riachos e escutar o estrondo dos blocos de gelo  se descolando e caindo dentro d’água… No dia do “trecking” sobre a geleira, o nosso guia nos preparou uma surpresa: montou um bar lá no alto,tanto o gelo como a água retirados do local, foi muito divertido! Eu estava morrendo de medo,mas valeu a pena!!!

 

 

 

Los Nostros Hotel

 

www.parquesnacionales.gov.br

www.losnotros.com

www.plantelturismo.com.br

Vivi Rocha

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VIVI ROCHA: Viagem para a India

A convidada do blog de hoje é a nossa queridíssima amiga Viviane Vasconcellos Rocha. Dona do maior bom gosto, linda e antenadíssima, ela nos conta sua viagem à India.

Vivi Rocha entre sua mãe, Synia, e sua filha Maria

“O post do blog, sobre  a Índia, me fez voltar no tempo e à minha maravilhosa viagem a Índia…

Antes de ir, conversei com várias pessoas que tinham ido e concluí que a  Índia é o seguinte : as pessoas ou amam ou odeiam, eu sou do time que amaaa! Assim como outras de muito bom gosto, como meu querido Sig Bergamin, que já foi 11 vezes, meu amado Antônio Neves Da Rocha e minha amiga Rita Zecchin.

Sou candidata a voltar e curtir tudo com mais calma sem aquela correria típica de viagem de turismo de ter que ver tudo, dentro de um tempo limitado.

Meu roteiro foi o seguinte:  Udaipur, Jaipur, Agra e Délhi.  O “Elizabeth  Arden “ da Índia .

Como eu estava viajando  só com minha filha, grande companheira de viagem, nós  conseguimos fazer muita coisa. No primeiro dia fizemos uma viagem de 2 horas de carro a um  templo do século XV chamado “Ranakpur,” todo em âmbar, uma coisa de tirar o fôlego! Deu para entender o que é meditar, o lugar transmite uma paz incrível.  Senti que  começamos bem..

Na Índia, a maior parte dos trajetos é feita de carro e isso seria uma grande roubada, se  a cada destino não encontrássemos um lugar mais belo que o outro.

Tanto em Udaipur, quanto nas outras cidades a dica é ficar nos hotéis da cadeia Oberoi. Em Udaipur tem  também o Taj Lake Palace Hotel, que fica em uma ilha em frente ao principal palácio da cidade o City Palace. O hotel além de ter sido um palácio, ficou famoso porque foi lá que o filme Octopussy da serie 007 foi rodado. Vale a pena conhecer e almoçar por lá.

Aliás, para não correr riscos de não gostar da comida ou do lugar,  fiz todas as refeições  nos hotéis. Os hotéis Oberoi da Índia, nos oferecem um conforto indescritível, são lindos e nos fazem entrar na maquina do tempo.

www.oberoihotels.com

Janeiro está para a Índia, assim como maio está para Brasil. É o mês dos casamentos. As ruas são repletas de cavalos adornados  com flores e guirlandas e  noivos enfeitados e felizes  andando pelas calçadas. Me fez lembrar  a novela caminho das Índias, que aliás retratou a Índia muito bem.

De Udaipur seguimos para Jaipur. Além da beleza dos lugares como  o Amber Fort, o Palace Of The Winds (palácio rosa) e do nosso passeio de elefante, essa é a cidade das compras! Não tem como deixar de citar  a famosa joalheria de lá, a Gem Palace. Parece uma loja de bijuterias de tanta coisa exposta em cima dos balcões, o melhor de tudo é que pode-se  experimentar tudo sem ninguém chateando e ainda pagar com cartão de crédito. Quanto aos “ shawls  “ tem  para todos os gostos e bolsos.  A loja do Hotel Ram Bag Palace é muito boa, foi lá que o dono, Sameer, me deu uma aula e além de contar os motivos da proibição do shatoosh na Índia me incentivou a comprar os pashtooshs, que são feitos com  a lã de antílopes  de cativeiro da região de Ladakh montanhas mais baixas  do que as do Tibet onde vivem os selvagens antílopes da lã do shatoosh. Ainda no Ram Bag Palace Hotel, almoçamos muito bem, vale a pena pela sofisticação.

Saindo de Jaipur em direção à Agra, para ver o inesquecível  Taj Mahal  enfrentamos uma viagem de carro, tipo aventura, de apenas 234 km, mas que demorou 6hs devido ao caos das cidades que cruzamos e das condições das estradas. Nesse percurso, vimos a Índia como ela é: homens de turbantes coloridos esperando a vida passar sentados de cócoras ao longo da estrada, em geral, em frente  a suas  próprias casas iluminadas a luz de velas .  A maioria das casas não tem luz elétrica e muito menos água encanada. O transito é caótico, tuc tucs aloprados, cavalos e macacos cruzando livremente nosso caminho, as sagradas vacas descansando no meio da rua, e impedindo nossa passagem, mulheres  vestidas em seus coloridos sáris asfaltando as ruas, 3,4, 5 pessoas montadas na mesma moto, caminhões coloridos e enfeitadíssimos, carros na contramão……aliás se você errar o caminho,pode dar meia volta e voltar na contramão, ninguém vai te xingar, as estradas não tem retorno!

No caminho de Jaipur à Agra, tem o lindo palácio de Fatehpur Sikri, e já em Agra o belíssimo Agra Fort.

Se vale a pena andar de carro na Índia? Vale. Mas para quem não quiser considerar essa opção não precisa deixar de Índia, existe serviço de taxi aéreo.

Bom o Taj Mahal, palácio de mármore , encomendado em tributo ao amor e que durou 17 anos para ser construído , é uma experiência única, e de uma beleza  impar, não tenho palavras só  “feelings“. Basta dizer que de todos os lugares que já visitei na vida, esse foi o único que na hora de ir embora tive dificuldade de me despedir e dar de costas tamanho  o meu respeito pela imponência do lugar. Definitivamente esse é um lugar que não se deve deixar de ir antes de morrer!

Enquanto o colorido do Rajastão ofusca a pobreza e a tristeza do povo, o contraste em Délhi está evidente. Segundo a revista Forbes, apenas um por cento dos indianos são milionários ou bilionários, 23% pertencem a classe média ou alta e os 76% restantes estão abaixo da linha de pobreza. Lá não há magia nem paz, as pessoas se vestem como ocidentais, as ruas são repletas de passeatas e mendigos pedindo esmola. Shopping Centers tinindo de novos, com restaurantes da moda, lounges e as lojas mais caras do mundo. Mulheres chiques deixando suas Ferraris com manobristas, homens engravatados nos hotéis e outras cenas comuns a uma capital. Hora de deixar a Índia…….

Confesso que vivi a Índia dentro de uma redoma , essa redoma era meu carro.  Nosso motorista  nos acompanhou todo o tempo. Quando os percursos eram de trem ou avião ele ia de carro e quando chegávamos no aeroporto ou estação de trem lá estava ele todo arrumadinho com seu turbante impecavelmente torcido nos esperando. Vivemos a Índia dentro do luxo dos hotéis e de seus ótimos  restaurantes, a base de agua mineral e muito gel de limpeza para as mãos.

Meu espírito de aventura é um pouco limitado. Amei, e sou candidata a voltar.  No mesmo esquema,claro! Para isso sei que posso contar com o Henrique Jaimovich da agência Plantel Turismo, que nos montou uma viagem sem nenhum contratempo.

www.plantelturismo.com.br

Namastê !

Vivi Rocha

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