JOÃO EMANUEL CARNEIRO: ENTREVISTA PARA O 40 FOREVER!

 

 

Conversar com o João Emanuel é sempre um prazer inenarrável!

Simples, engraçado, brilhante, é um privilégio poder ouvir suas histórias hilárias, sua narrativa de fatos do dia a dia que vindas dele se tornam “causos” maravilhosos!

Hoje ele nos brinda com esta entrevista!

 

AC

 

João Emanuel e sua fã de carteirinha: eu!

 

AC: Você cresceu cercado por duas mulheres incríveis e fortes, sua mãe, Lélia Coelho Frota e sua avó, D. Lucília, que em plenos 102 anos continua passeando por aí, maravilhosa. Que influencia elas tiveram na sua formação? Conte-nos um pouco da sua infancia e juventude.

JE: Filho único, fui criado pela minha mãe, Lélia Coelho Frota e pela minha avó, D. Lucilia, duas mulheres extraordiárias cada uma à sua maneira. Da minha mãe acho que herdei a enorme curiosidade pelas coisas, e da minha avó um espírito prático e o gosto pelas coisas da casa. Minha mãe viajava comigo pelo mundo todo quando eu era pequeno,  o que me deu um chão muito grande.  Mas de uma forma geral  fui um menino solitário que buscava refúgio nos livros, no gibis e nos brinquedos.

 

A queridíssima Lélia Coelho Frota

 

AC: O que vem antes nas suas histórias, alguma idéia ou algum personagem para o qual você desenvolve a trama?

JE: Uma novela é mesmo como um novelo, algo que você sente que cresce na sua mão, uma história que tenha fôlego para infinitas  horas, se desdobrando, se reinventando. Minhas histórias partem de uma idéia. No caso de Avenida Brasil, a idéia de duas antagonistas que fossem ambivalentes, duas mulheres que agem certo e errado, cada  uma a sua maneira, para que caiba ao publico julgá-las.

 

Carminha e Nina, inesquecíveis!

 

AC: Pra quem você prefere escrever, para a vilã ou para a “mocinha”?
 
JE: Gosto de vilãs capazes de nos cativar e de mocinhas passíveis de errar.

 

AC: Qual é o seu personagem favorito, e qual personagem de outro autor de novelas que você gostaria de ter criado?
 
JE: A Víúva Porcina!

 

 

AC: Você era “noveleiro” quando criança e adolescente, algum autor te influenciou especialmente? O que gostava de ver na TV?
 
JE: A novela que me marcou mesmo foi o Roque Santeiro, que vi quando era criança. Não perdia um capítulo!  Mas gostava de ver de tudo na tv.

 

AC: O que te fascina e o que te assusta?

JE: O desafio de criar uma história fascina e assusta ao mesmo tempo. Consiste em se criar problemas o tempo todo, se pôr em cheque.

 

AC: Você consegue ter um relax enquanto está escrevendo uma novela, ou é só trabalho? O que voce gosta de fazer quando pode?

JE: Gosto de nadar e de ler. Sobra pouco tempo pra isso quando escrevo novela…

 

AC: Passeando por aí você deve ouvir muitas opiniões sobre a sua trama. Isso te influencia no rumo dos personagens ou da história?

JE: Você tem que escutar  todo mundo e ao mesmo tempo não escutar ninguém. Se não tiver certeza do que quer fazer e se deixar influenciar,  está perdido.

 

AC: Estamos todos aqui nos 40 Forever…Você é vaidoso, tem medo de envelhecer? ( Com D. Lucília aos 102 anos e a mil por hora, duvido!)
 
JE: Me sinto parte integrante do movimento 40 forever.  Como vocês, também prentendo fincar o pé nos 40 e aqui permanecer. Uma coisa que aprendi com minha avó de 102  anos é não se fixar no passado. O negócio é o presente e o futuro. E ouso sugerir penalidades aos mentecaptos que ficam perguntando nossa idade,  comentando que foram com a gente na Colombo de Copacabana ou viram conosco 2001 do Kubrick no Cine Coral do Flamengo. Esses infelizes não merecem fazer parte do 40 forever!

 

João Emanuel e minha tia Vivi Nabuco, sua outra super fã, aliás, todos na nossa familia são seus fãs incondicionais como sempre fomos de sua mãe, nossa querida Lélia!

AC

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