
Voltando ao artista inglês Marc Quinn e suas flores, pelas quais me apaixonei perdidamente na SP Arte 2013, guardei pra este post sua cereja do bolo: a inenarrável instalação que o escultor fez para uma exposição em 2000, na sede da Fundação Prada, Milão, a pedido de sua big boss e rainha do bom gosto, Miuccia Prada: O jardim suspenso de Marc Quinn!

Ilustrando sua preocupação em mostrar, através de sua arte, a preservação da vida sem perda da juventude, vitalidade e beleza, Quinn bolou um trabalho que desafiava a passagem do tempo: Garden, alusão e ilusão ao Jardim do Éden, verdadeiro jardim botânico repleto de flores e plantas do mundo inteiro que, normalmente, não conviveriam por serem de diferentes habitats.

Outra visão da disposição das estufas ultra refrigeradas!
Ilustrando sua preocupação em mostrar, através de sua arte, a preservação da vida sem perda da juventude, vitalidade e beleza, Quinn bolou um trabalho que desafiava a passagem do tempo: Garden, alusão e ilusão ao Jardim do Éden, verdadeiro jardim botânico repleto de flores e plantas do mundo inteiro que, normalmente, não conviviriam por serem de diferentes habitats.

Acondicionado em mega caixas de vidro simulando uma estufa, o “Garden” de Quinn era potencialmente eterno e 1000 espécimes exibidas estavam em plena floração imersas em 25 toneladas de silicone líquido, mantido a uma temperatura de -80 graus C: nada alí podia crescer ou morrer, numa dimensão irreal somente reproduzível em “laboratório”, isto é, artificialmente. O resultado era uma ilusão deslumbrante da eterna primavera!

Sobre seu paraíso na terra, Marc Quinn falou: “Flores congeladas tornam-se imagens puras da flor perfeita porque apesar de seus assuntos já estarem mortos, elas estão em suspensão, num estado de pura entre imagem e matéria pura”.

Pena ter sido uma exposição temporária; assim como a sua filosofia, esta mágica instalação poderia ter ficado FOREVER! BN

