OS GONZAGAS!

 

Comadre é uma das pessoas mais importantes de nossas vidas, um parentesco escolhido, literalmente uma “vice-você”.

 

Minha comadre Marcia Braga, a inspiração para este post!

 

Eu tenho duas especialíssimas e eleitas, com esmero, pelo meu coração: a adorada e musa de todos nós, AC, a segunda mãe da caçula aqui de casa, Isabel,Marcia Braga, amiga do peito e a grande companheira de adolescência e mocidade, madrinha de minha Maria tanto quanto tenho a honra de ser a “dinda” de sua adorável filha, Duda Padilha. Antes de seguir para o próximo parágrafo quero registrar que se MP já estivesse em minha vida, quando nasceram as meninas, certamente eu teria produzido a Elisa só pra ela batizar…

 

O craque Breno Silveira em ação!

 

Voltando ao post, ele é sobre a lindíssima história dos “Gonzaga, de pai pra filho” e tem ficha técnica de tirar o chapeu de cangaceiro, bien sûre: é regiamente dirigido por nosso menestrel das histórias musicais brasileiras, Breno Silveira e produzido pela divina comadre Márcia, com mais dois parceiros.

 

Luiz Gonzaga, real, já com a indumentária que o distinguiu e consagrou como o trovador dos sertões brasileiros!

 

O filme conta a história do amor conturbado entre duas pessoas fadadas ao encontro, apesar dos acidentes de percursos e poços de mágoas. Uma epopéia do herói Gonzagão, que com seu vozerão pra cantar lindamente o baião, acabou se tornando o trovador dos sertões brasileiros.

Me lembrei de Marcel Proust e a tese da arte redentora que conduz o ser humano à posteridade pois, logo na primeira cena, Luiz Gonzaga recita um lindo texto prevendo sua imortalidade pela música que canta: começo deslumbrante.

 

Eis o grande Gonzaguinha, especialista em explosões de coração!

 

Também adorei reviver a sensibilidade à flor da pele da arte de Gonzaguinha e fiquei perplexa ao conhecer sua história, jamais suspeitei.

O gran finale é por sua conta e deixa a platéia colada à poltrona, sorvendo cada sílaba da monumental “Explode Coração”, que vai ser a trilha sonora do dia em que eu me for:

“Viver e não ter a vergonha de ser feliz,
Cantar e cantar e cantar a beleza de ser um eterno aprendiz,
Eu sei que a vida devia ser bem melhor e será,
Mas isso não impede que eu repita:
É bonita, é bonita, é bonita !!!!!!!”

 

Os divos Chambinho do Acordeom e Júlio Andrade, que vivem Gonzagão de Gonzaguinha, provavam que reencarnação é possível!

 

Se você ainda não viu este clássico do nosso cinema e seu elenco de primeira grandeza, levanta já desta cadeira e vai se emocionar, até a última gota, com o Brasil que merece os nossos aplausos e de pé! BN

 

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