Bom dia!
“CRISTO É VIVO” diria eu para vocês se estivéssemos hoje, domingo de Páscoa, na Rússia Imperial. E a vossa resposta seria: “ELE É VIVO DE FATO!”
Aprendi esta saudação, e muito mais, no maravilhoso livro “Os Ovos de Fabergé”, de Toby Faber, Editora Record. A pretexto de contar a vida e obra da família de joalheiros Fabergé, ele acaba tecendo o fio da meada da revolução russa de uma maneira inusitada, até seu fatídico final, sem perder de vista a interessante história da casa de jóias mais importante do país e seus preciosos ovos.
Que não por acaso foram inventados pelo tzar Alexandre III, na Páscoa de 1885, quando encomendou o primeiro, o ovo “Galinha”, para presentear sua adorada Maria Feodorovna, transformando em jóia a tradição ancestral da troca de ovos de galinha enfeitados no dia da comemoração da Ressurreição de Cristo, símbolizando a vida renovada pela “esperança da passagem”, na festa religiosa mais importante da Igreja Ortodoxa russa.
O requintado presente acabou tornando-se obrigatório, na família real, até a abdicação de Nicolau II ao trono da águia bicéfala, em 1916. Um a um, somente os ovos imperiais vão sendo descritos no livro com minúcia de detalhes, uma leitura curiosa e rica. Adoro pontos de vista pitorescos para antigas histórias, têm sempre a acrescentar.
Fabergé produziu, em tese, 69 ovos, sendo 54 os chamados imperiais, isto é, os encomendados pelos tzares Alexandre III, seu idealizador, e Nicolau II, que prosseguiu com o hábito paterno, até sua renúncia ao trono. Os temas, pra confecção dos ovos, giravam em torno de datas comemorativas do império, referências à vida pessoal da homenageada ou ainda tradições russas.
As tzarinas Maria Feodorovna e Alexandra Feodorovna foram as únicas inspiradoras e “recebedoras” do presente pascal mais requintado da face da terra, os ovos imperiais de Fabergé, eles o último sinônimo de esplendor da Rússia czarista. BN
ALGUNS OVOS ENCOMENDADOS POR ALEXANDRE III:
ALGUNS OVOS ENCOMENDADOS POR NICOLAU II:
Que vossa Páscoa seja muito especial e que nós todos, de alguma forma, renasçamos com ela.
Beijos das 40FOREVER AC, BN e MP
Nós três, aqui do BLOG, adoramos nossas raízes mineiras, terra de tantos predicados que agrega valor inestimável fazer parte deste povo criativo e arteiro, no melhor dos sentidos, culpado por tudo de maravilhoso que vem das Minas Gerais.
Introdução feita e geografia definida, é do particular da arte mineira que este post vai tratar, pois nas Gerais canta-se bem, escreve-se o fino, pinta-se o sete com maestria, esculpe-se melhor ainda e sempre com a benção do tempo, pois “o que passou não passa, em Minas, cotinua a viver”, disse o Mestre Alceu do Amoroso Lima.
De lá e ilustrando o parágrafo acima, me deslumbrei por um livro que só o título já é uma inspiração: “A Mão Devota”, da Editora Bem Te Vi, que fala sobre os anônimos santeiros populares das Minas Gerais, nos séculos 18 e 19, escultores cujos talentos deixaram uma herança singular para a arte do Brasil, como preconiza o az do assunto Angelo Oswaldo de Araújo Santos, incansável menestrel da arte de sua gente.
O livro é lindo, singelo e grandioso, tocante e definitivo e me arrebatou pela originalidade do assunto, que eu desconhecia, e a comovente beleza dos assuntados. Que descanso pro espírito folheá-lo e ir conhecendo um glossário de Mestres nunca dantes navegados, com nomes deliciosos como Mestre do Estilo Delicado, Mestre da Forma Simples, Mestre da Cara Redonda… Ver santos, lindos, compartilhando conosco as suas devoções, tudo amparado por um texto impecável do seu autor José Alberto Nemer. Fora a jóia de prefácio, do já citado e também Mestre, Angelo Oswaldo.
Nem preciso dizer que “A Mão Devota” já está na minha mesa de centro e que recomendo-a, vivamente, para os crédulos e, sobretudo, os amantes da arte brasileira! BN
MAIS UMA PALHINHA DAS BELEZAS PRODUZIDAS POR ESTES MESTRES PRA TE ENCANTAR!
Li na coluna de minha querida amiga VIVI MASCARO, que é imperdível, sobre estes LIVRINHOS, que divido aqui com nossos leitores, porque fiquei completamente “in love” com eles!
Imagine os mais lindos e bem acabados livros de oração feitos artesanalmente, podendo-se escolher o couro, as orações dos santos de devoção, com imagens cortadas e coladas uma a uma, plaquinha de prata de lei com nome gravado…Um capricho total!
Pois este achado existe e são feitos por Eleanor Falci! Eles são escritos à mão, sob encomenda, e estão em alta com nossos superstars Mariana Ximenes, Fernanda Montenegro, Reynaldo Gianecchini, Claudia Raia,Aracy Balabanian, e os não menos stars Donata Meirelles, Sandro Barros, e as duas sisters, quase santas, Glória Severiano Ribeiro e Clara Magalhães, segundo minha querida Vivi.
Eleanor estudou no Sacré-Couer de Marie, aqui no Rio, e sempre foi muito praticante,
participando ativamente de grupos de oração e tendo como missão pessoal evangelizar todos que fazem parte de sua vida.
Tudo começou com um livrinho, feito à mão, que ela ganhou da mãe e de tanto usar precisou mandar restaurar… E não é que o encadernador perdeu o original !
Sorte a nossa já que isso fez com que ela tivesse a idéia de fazer, ela mesma, os Livrinhos para as filhas, para o marido, para algumas amigas e a coisa não parou mais.
Tudo é feito manualmente. Todas as imagens foram escolhidas com muito cuidado e ao longo do tempo ela foi modificando, trocando, num processo que não termina nunca. Todas as figuras são impressas em papel fotográfico brilhante e cortadas uma a uma.
A encadernação é feita num processo super delicado e totalmente artesanal.
O couro utilizado é o que existe de melhor e na contra-capa é usado um papel marmorizado italiano, em harmonia com a cor do couro. São mais de 60 orações que nos ajudam e dão muita força a qualquer momento e praticamente em qualquer situação.
Caso se queira alguma oração em especial que não tenha, ela acrescenta no final do Livrinho.
Todos tem uma plaquinha em Prata de Lei, com o nome que voce desejar gravar.
Eles enviam por SEDEX para o país todo.
Olhem que lindos e maravilhosos que são! Vou encomendar o meu “ontem”!
AC
Melhor presente pra se dar e pra se receber!
Que DEUS abençoe a todos nós, porque sem ELE, nada somos!
Para resgatar a alegria de toda uma vida passada no Vale do Cuiabá, depois da tragédia que atingiu aquela região em janeiro de 2011, Antonio Alberto Gouvea Vieira, depois de uma campanha incansável negociando investimentos com o governo e com empresários, e incentivando campanhas de arrecadação de fundos para reconstruir a vida dos que perderam quase tudo, resolveu contar a história do Vale, convidando a jornalista Patricia Saboia para escrever sobre esse paraíso de sua infância – “onde o tempo parecia suspenso e a harmonia com a natureza era total. Um mundo à parte, preservado”, lembra ele.
Lançando o livro pelo selo de Luiza, sua filha, de quem o blog é fã, Guadalupe, junto com a Reler, passeamos por casas lindas, lendo sobre familias que lá fincaram suas raízes e educaram seus filhos e netos.