Viagem

PAIXÃO ANDALUZ!

 

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Algumas das belezuras da Andaluzia, por onde vamos flanar neste post!

 

Este post é pra nossa muito amada Cristiana Renault, que me fez voltar a um dos lugares mágicos da face da terra, voando de minha própria poltrona, sem pegar turbulência: Andaluzia aqui vamos nós!

Sortuda, fui à Andaluzia três vezes na vida e, a cada ida, aprimorei o roteiro ganhando uma certeza: Faz a a maior diferença organizarmos a viagem em ordem cronológica. A sequência dos acontecimentos está carimbada nos lugares e não segui-la dá a estranha sensação de começar pelo final.

 

Eis o quadrilátero de ouro Andaluz!
Eis o quadrilátero de ouro andaluz!

 

O clássico passeio andaluz é sempre baseado no tripé Córdoba-Granada-Sevilha. O que não nos impede de rechear o percurso central com algumas das pérolas salpicadas pelo imperdível sul espanhol. Como diz meu gurú em viagens, o “Guia Visual da Folha”, na Andaluzia encontramos “todos os estereótipos da Espanha: toureiros, praias, flamenco, vilarejos de casas brancas, casas em cavernas, fiestas exuberantes, procissões religiosas, tapas e xerez”.

Vamos ao roteiro, com a ressalva: melhor começo é mesmo por Madrid, porta natural de entrada à Espanha. Aconselho a fazer o trecho Madrid/Córdoba no maravilhoso trem local (TGV), pois é quase um ritual de iniciação seguirmos o percurso pelo chão, para irmos entrando no clima e chegarmos à Córdoba antes do pôr do sol.

– CÓRDOBA:

 

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O impacto que este “coqueiral” de colunas provoca é inenarrável!

 

Sede do poderoso Califado mouro que se estabeleceu no sul da Espanha, no começo do século VIII, Córdoba foi a primeira capital andaluz. Situada ao norte da região, é ideal hospedar-se no centro histórico pois concentra a maior parte das atrações. Dois dias e três noites são perfeitos para darmos conta de seu lindo recado.

No primeiro dia, acorde cedo e vá dar um “rolé” de charrete, é tão romântico… Volta-se no tempo mesmo à la Julio Verne, a cidade é linda e bem conservada. Depois do almoço, hora de trabalhar. Conheça o maravilhoso “Alcazar de los Reyes Cristianos”, com sua construção imponente e jardins lindos. Na volta pro hotel, pare em um dos bares de tapa da cidade para uma boquinha acompanhada de um xerez: abre o seu apetite e é delicioso.

Dia seguinte, vá direto conhecer a maravilhosa “Mezquita/Catedral”, um dos pontos altos do roteiro andaluz, quanto mais cedo menos gente: seu queixo vai despencar com tanta beleza! Visita terminada, vá passar o resto do dia na “judería” local, sem lenço nem documento. É divino flanar por suas ruelas bordeadas pelo casario mais encantador, as portas abertas revelando aos turistas seus famosos pátios, lindamente floridos. Inolvidable!

– GRANADA:

 

Sua majestade o Palácio do Alhambra ao cair do sol: Uma das maravilhas deste mundo!
Sua majestade o Palácio do Alhambra ao cair do sol: Uma das maravilhas deste mundo!

 

De Córdoba à Granada, há dois meios de transporte e uma certeza: Independente da escolha, trem ou carro, é muito mais agradável a viagem por terra. Bom ficar por aí duas noites e um dia.

Saindo pela manhã, ainda dá pra almoçar no destino, de preferência no charmoso bairro Albaicín. Depois, para digerir em grande estilo, passeie por este canto divino de Granada. Suas vielas são cheias de surpresas e belezuras, como os cármenes, casarões típicos com jardins de tirar o fôlego. Se aguentar, suba até o Mirador San Nicolás e vislumbre o majestoso Alhambra, de preferência no por do sol.

Dia seguinte, dedique-se inteiramente à cereja do bolo andaluz: o palácio do Alhambra e Generalife. Nada a comentar, só vendo!!!

Para fechar com chave de ouro cravejada de brilhantes a sua estada, vá assistir a um espetáculo de flamenco em Sacromonte, numa das cavernas encravadas em sua encosta onde, no passado, ciganos locais apresentavam-se espontaneamente. Informe-se no hotel pois a qualidade dos espetáculos é variável, mas ainda guardam uma certa magia.

– RONDA:

 

Nenhuma foto traduz a dimensão das Cuevas de Nerja!
Nenhuma foto traduz a dimensão das Cuevas de Nerja!

 

Seguindo para Sevilha, recomendo um desvio no roteiro andaluz para conhecer uma preciosidade pré-histórica, nas redondezas de Málaga. São as monumentais Cuevas de Nerja, uma série de grandes e impressionantes cavernas, com pinturas rupestres e o maior vão coberto do mundo.

 

A deslumbrante "Praça de Toros"  em Ronda!
A deslumbrante “Praça de Toros”  de Ronda!

 

Terminada a visita, que dura de duas a três horas, siga para dormir na adorável Ronda, cidade com localização incrível e legado mouro precioso, cuja praça de touros é emblemática e a temporada em “Corrida Goyesca”, das mais concorridas do país. Aconselho um lauto jantar no inesquecível “Tragabuches”.

Acordando, dê uma passeada pela cidade e pé na estrada.

– SEVILHA: 

 

Resumo da história local, como vemos nesta foto legado romano, mouro e católico, Sevilha é a mais majestosa das cidades andaluzes!
Resumo da história local, como vemos nesta foto legado romano, mouro e católico, Sevilha é a mais majestosa das cidades andaluzes!

 

Finalmente chegamos à majestosa Sevilha, a mais “cosmopolita” das três jóias da coroa andaluz, cidade que incorpora perfeitamente a rica história da região, com legados mouro, judeu e católico, além de outras importantes atrações.

Portanto, hospede-se por três noites e dois dias completos. Podendo, dê preferência ao emblemático “Alfonso XIII”, hotel que encarna o espírito da cidade, com sua linda arquitetura mudéjar, mais móveis e objetos de época. Estando ou não sob seu teto, jante por lá no primeiro dia, é muito requintado e o gazpacho inesquecível.

Dia seguinte, primeira providência: rodar pela parte antiga da cidade a bordo de uma charrete linda e, no final, desembarcar na Praza Del Triunfo. Aí, dê um passeio a pé curtindo as fachadas lindas de seus palácios e rume para o labirinto de Santa Cruz, o velho bairro judeu local, com o firme propósito de se perder. É demais. Dá pra passar o dia inteirinho sem repetir uma casa. Antes que ele acabe, vá para o deslumbrante rio Guadalquivir e faça o passeio de “bateau mouche”: Foi daí que Colombo zarpou pra descobrir a América.

 

Os tablados sevilhanos são uma glória!
Os tablados sevilhanos são uma glória!

 

Para o segundo dia, listo as atrações que recomendo:
– A Catedral e La Gironda (Vista deslumbrante da cidade);
– Real Alcazar, fiquei boquiaberta;
– Hospital de Los Venerables;
– Plaza de Toros de La Maestranza (não perca seu charmoso museu);
– Torre del Oro;
– Arquivo das Índias.
– Feche sua festa andaluz indo a um dos maravilhosos “tablados” sevilhanos.

No mais, só o ditado “Conheça o mundo antes que o deixe”. Ele é imperdível. BN

 

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USC, em LOS ANGELES

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Esta universidade é um show! De lá saíram grandes cineastas como George Lucas e Steven Spielberg e músicos como John Williams!

Fizemos uma visita guiada pelos estudantes que irão se graduar este ano; foi sensacional! O que eles oferecem aos alunos é um mundo à parte; Deus permita que um dia possamos oferecer a todos os jovens do Brasil a mesma condição de ensino…

AC

 

 

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A biblioteca

 

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Detalhe de uma escada num dos vários prédios, olhem que linda!

 

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Todo mundo de bicicleta!

 

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Jardins, lagos, fontes, por todos os lados!

 

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Pista de esporte, campo incrível de futebol americano

 

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Entrada para a escola de cinema

 

 

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Os muitos doadores para a escola de cinema

 

 

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Alunos de todas as partes do mundo, olhem a bandeira brasileira aí!

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AC

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A CHARMOSA ZURIQUE DE KARIN SODRÉ!

 

Que linda esta cidade... Vou por Zurique no meu roteiro...
Que linda esta cidade… Amaria conhecê-la…

 

Este post maravilhoso nasceu de minha tentativa de assassinato à palavra FONDUE quando privei-a de seu eterno e imprescindível E…

Atenta e generosa, nossa amiga leitora e advogada competentíssima, Karin Sodré, escreveu-me encantadora mostrando o deslize e, conversa vai email vem, nos deu a imensa alegria de contar sua recente viagem à Zurique. Sigamos com ela! BN

 

As irmãs Julie e Karin Sodré, ilustradora e advogada, respectivamente: Competência e simpatia! Noves fora a tendência para emagrecer... Vejam as tortinhas que as duas nos mostram!
As irmãs Julie e Karin Sodré, ilustradora e advogada, respectivamente: Competência e simpatia! Noves fora a tendência para emagrecer, como diria AC… Vejam o “lanchinho” das fofas!

 

ZURIQUE, POR KARIN SODRÉ:

“Inspirada num post sobre Fondue, do 40 Forever, e desafiada a passar algumas dicas sobre Zurique aqui estou eu. Quanta honra!!

 

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Eis a bombada Bahnhofstrasse toda engalanada para o natal: Luxo só! BN

 

Passei uma semana nesta cidade suíça encantadora. Foram 6 dias intensos de muito trabalho mas entre uma reunião e outra, também deu para aproveitar a Bahnhofstrasse (principal rua de Zurique onde o comércio bomba! As melhores marcas estão nesta rua, assim como os principais centros de compras Globus, Jelmoli e Manor – uma perdição!!!) e conhecer alguns dos melhores restaurantes da cidade.

O tempo esteve maravilhoso com pouquíssimos momentos de chuva e temperaturas em torno dos 14ºC. Se não fosse a agenda intensa certamente eu teria passado dias inteiros passeando pelos lindos parques, visitado os incríveis museus e o Zoo ou simplesmente andado de bicicleta ao redor do Zürcher See. Fica para uma próxima!

 

O maravilhoso restaurante Kronenhalle: Preciosidades nas paredes!
O maravilhoso restaurante Kronenhalle: Preciosidades nas paredes, como karin nos contou. BN

 

De qualquer forma, graças ao trabalho, tive a oportunidade de conhecer restaurantes fantásticos que valem o registro para que visitem quando estiverem na cidade:
– O primeiro deles é o Kronenhalle (Rämistrasse 4). Trata-se de um restaurante tradicional suíço frequentado por banqueiros, artistas e empresários; segundo me explicaram: “pessoas que querem ver e serem vistas”… À parte desta observação pouco democrática o local parece mais uma grande galeria de arte com obras de Chagal e Picasso espalhadas pelas paredes! Uma viagem no tempo… A comida também é um capítulo à parte – simplesmente maravilhosa!! Comecei com uma sopinha de aspargos (aliás, a temporada de aspargos havia acabado de começar) e terminei com o famoso zürcher geschnetzeltes mit Rösti (espécie de picadinho com batata rosti).
– Uma segunda dica é jantar no restaurante Pavillon no Hotel Baur au Lac (Talstrasse 1). O lugar é lindo, perto do lago de Zurique e com uma proposta mais leve. O serviço é impecável e a atmosfera divina – em homenagem, Bossa Nova como trilha sonora de nosso jantar!
– A terceira dica fica por conta de um tradicional restaurante italiano que também merece uma visita – Bindella (In Gassen 6); fica perto da Bahnhofstrasse e da Sprüngli (uma confeitaria dos Deuses que fica na Paradeplatz! Lá são vendidos os famosos Luxembürgeli (pequenos macarons) e chocolates de todas as formas. Só pelo cheirinho já vale a visita! No segundo andar há o restaurante, ou melhor, uma casa de chá/café com pequenas tortas divinas e que devem engordar só de olhar). Tirando a Sprüngli, recomenda-se fazer a reserva tanto para almoço quanto para o jantar.

 

O "Tram" de Zurique lembra os trens elétricos cariocas dos 60ties... Saudades deles!
O “Tram” de Zurique lembra os trens elétricos cariocas dos 60ties… Saudades deles! BN

 

Em termos de locomoção, todos (independente da classe social) utilizam o Tram (trem urbano) que passa com hora marcada. A compra dos bilhetes é feita através de máquinas nos próprios pontos. Apesar da rara fiscalização todos compram os seus tíquetes: Uma super lição de civilidade… Portanto, durante o dia, esqueçam o taxi (que, aliás, é caríssimo).

 

Eis o famoso pesto que a Karim nos conta a seguir: To sentindo o gostinho daqui!
Eis o famoso pesto que a Karin nos descreve a seguir: To sentindo o gostinho daqui! BN

 

Uma última dica é conhecer uma região que fica a quatro estações do Technopark (use a linha 4 do Tram). Fugindo um pouco do centro de Zurique tive a surpresa de conhecer este local construído em baixo de uns arcos abandonados. É uma área mais alternativa com diversas lojinhas de arte, design, moda, restaurantes (escolhemos um italiano com um pesto incrível) e bicicletas (as mais transadas e caras que já vi na vida…). Um ótimo programa para se fazer após o check-out…”. Karin Sodré

 

 

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MUSEU KRÖLLER-MÜLLER: O INHOTIM DA HOLANDA!

 

Bem vindos ao extraordinário museu Kröller-Müller!
Bem vindos ao extraordinário museu Kröller-Müller!

 

Esta preciosa dica devo à minha querida Dea Backheuser que, durante viagem que fizemos à Amsterdam e arredores, salvou-me aos 44 do segundo tempo com a pergunta: -Conhece o Museu Kröeller- Müller?!

 

Este é o pavilhão Rietveld: Lindo!
Este é o pavilhão Rietveld: Lindo!

 

Nunca ouvira falar e, diante de tantas maravilhas que tínhamos visto, foi quase um milagre a lembrança insistente da amiga, às vésperas de nosso retorno: Ufa, ainda bem que deu tempo pois, pra ser muito sincera, os museus holandeses são arrebatadores mas, se tivesse que escolher um, nem titubiava… Ficava com este, feliz!

 

Visual do "museu-casa" e seu jardim estonteante!
Visual do “museu-casa” e seu jardim estonteante!

 

Situado no lindo Parque Nacional de Hoge Velluwe, norte do país, região de Gelderland, mais precisamente nas redondezas da cidade de Otterlo, o museu é uma espécie de Inhotim holandês versão século XX pois, como o irmão mineiro, também expõe seu precioso acervo em pavilhões fechados e num deslumbrante parque de 25 hectares que é o maior jardim de esculturas da Europa. A diferença está na quantidade e tamanho dos pavilhões, graças às proporções gigantescas das instalações de Brumadinho.

 

Sala de exposição: Segundo maior acervo de Van Gogh do planeta!
Sala de exposição: Segundo maior acervo de Van Gogh do planeta!

 

Fruto do trabalho de uma vida do casal Helene Kröeller-Müller e Anton Kröeller, que entre 1907 e 1922 compraram mais de 11.500 obras de arte reunindo-as em sua casa, na sequência, transformaram-na neste glorioso museu, depois de uma ida de Helene à Florença dos Medicis: Mecenato deve ser contagioso!

 

Ala de esculturas, com Giacometti comandando a banda!
Ala de esculturas, com Giacometti comandando a banda!

 

Para termos uma idéia da grandeza de Kröller-Müller, ele reúne o segundo maior número de obras de Van Gogh do mundo, tendo em seu acervo mais de 90 pinturas e 185 desenhos do genial artista holandês.  Só perde pra do Museu Van Gogh, em Amsterdam: Helene foi das primeiras a acreditar em Vincent.

 

Natureza integrada à arquitetura o tempo todo!
Natureza integrada à arquitetura o tempo todo!

 

Além de arte o casal, muito abastado, colecionou glebas de terras, que formam hoje grande parte do mencionado Parque Nacional de Hoge Velluwe. Juntando arte com natureza, em 1928 fizeram uma fundação para proteger seu acervo e doaram-no, em 1935, ao povo holandês, na condição do Estado fazer um museu para abrigá-lo, na propriedade onde moravam. Eis um esboço da origem do museu Kröller Müller, inaugurado em 1938 e depois ampliado, nos anos 60.

 

"Flotante"é a linda escultura de marta Pan: Me lembrou uma sereia!
“Flotante”é a romântica escultura de Marta Pan: Me lembrou uma sereia!

 

De coração, se forem à Holanda priorizem esta visita: É pecado mortal deixa-la para trás! A duas horas de carro de Amsterdam, por uma estrada absolutamente deslumbrante, saiam cedo pro dia render, depois de pedirem aos céus pra mandarem aquele dia de sol: Ele faz a diferença!

 

Com as niñas nos jardins de Kröller-Müller.
Com as niñas nos jardins de Kröller-Müller.

 

Chegando, conheçam o acervo exposto nos pavilhões pra depois deixarem a vida vos levar pelo jardim encantado, repleto de esculturas. Se estiverem em plena forma, aluguem bicicleta senão caminhem, sem lenço nem documento!

 

Uma das divas do acervo, "Jardin d'Email" de Dubuffet é impactante!
Uma das divas do acervo, a instalação “Jardin d’Email” de Dubuffet é impactante!

 

No final, pitstop no restaurante do museu: É delicioso! BN

 

A foto não é brilhante mas já dá pra ter uma idéia da delícia de ambiente do restaurante do museu.
A foto não é brilhante mas já dá pra ter uma idéia da delícia de ambiente do restaurante do museu.

 

CLIQUE AQUI PARA O SITE DE KRÖLLER-MÜLLER

 

Fecho com escultura/instalação "Nature", de Lucio Fontana: Não podia ser em Inhotim?!
Fecho com escultura/instalação “Nature”, de Lucio Fontana: Não podia ser em Inhotim?!

 

 

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