UMA PROGRAMAÇÃO SENSACIONAL PRO SEU FINDE!

Nem pense neste modelito para o seu fim-de-semana: tem muita programação imperdível na cidade…

Sexta-feira é o dia internacional de organizarmos a programação do fim-de-semana. Por isso, dou duas dicas bacanérrimas, pra quem está no Rio de Janeiro. Sei que já foram super badaladas, nos jornais, mas não custa nada repetí-las, vai que você estava viajando…

BN preparando-se para o percurso dantesco!

Trata-se de duas maravilhosas exposições: uma está na Caixa Cultural, “Dali: A Divina Comédia” e a outra, “Alberto Giacometti na Coleção da Fundação Alberto E Annette Giacometti”, no MAM.

Linda esta gravura, que é a primeira da série, com Dante, solitário, caminhando em direção ao… inferno!

Fui primeiro ver Dalí e as cem gravuras que ele fez pra ilustrar os cem cantos da Comédia de Dante. Achei o casamento perfeito, um dueto improvável mas primoroso, onde imagens e versos se completam, com a força e estridência necessárias. Só mesmo o surrealismo para concretizar, “comme il faut”, o “código de ética” mais cruel da face da terra, setecentos anos depois: como se um tivesse esperado pelo outro. Saí incomodada, com tantas informações brutais.

A caminhada de Dalí acompanha a dos cantos de Dante e vai na sequência: Inferno, purgatório e Paraíso… Esta gravura está no inferno…

Esta exposição acentuou as saudades perenes que sinto do maravilhoso Professor Marcos Pires, pois tive a grande honra e o privilégio de tê-lo como “personal Vergílio”(a grafia é esta, segundo meu guru Junito Brandão). Por dois anos, um grupo de amigas e eu, com a perseverança e imensa cultura de Pires, nos dedicamos a tentar desvendar os mistérios do grande Dante. Sem sua ajuda, eu não teria saído do primeiro canto…

BN entrando no lindíssimo prédio do MAM!

Saímos do “Caixa Cultural” direto para o MAM, onde o grande Giacometti esperava a nossa visita, sereno e na medida.

O maravilhosos homem andante de Giacometti!

A extrema elegância de suas esculturas aliviaram e muito o meu espírito, enchendo meus olhos com suas formas limpas e esguias. Sempre que vejo algum trabalho de Giacometti, lembro da tecnologia caseira dos castelos que fazíamos com areia e água, nas praias desta vida.

Amei a última sala, no terceiro andar, com esculturas de uma fase que eu não conhecia, à la Bacon e seus Papas.

Vou contar uma brincadeira pra vocês: Meu marido e eu, quando vamos numa expo que amamos, no final “simulamos uma catástrofe” e checamos o que cada um salvaria, dentre tantas belezas. Nesta expo, ele salvaria esta escultura. Lembrei de Roberto Magalhães….

Adorei a minha preciosa tarde cultura! BN

 

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