Eu digo que acordo de manhã e visto meus olhos, porque sem óculos não leio nada! Mas vejam que sensação esta dica que vi meu primo usando outro dia: um óculos, totalmente dobrável, fino como uma folha de papel, que se encaixa na capa do celular, da ThinOptics! Casamento perfeito!
Estar em Mikonos já é uma festa. Adoro aquelas casinhas brancas, única cor permitida para se pintar uma casa, o que dá um toque muito especial a ilha. Gosto muito desta unidade arquitetônica, coisa difícil aqui no Brasil, onde infelizmente o padrão raramente é respeitado!
Comer bem é um deleite total, por isso pedi para a melhor relações publicas de Mikonos, Vasiliki Kapsioti, uma grega muito simpática, que trabalha no hotel Mikonos Blue onde fiquei, para fazer uma lista caprichada com todos as dicas de lá. Segui muito de seus conselhos gastronômicos e todos foram um sucesso. Por isso aqui vai uma lista, feita especialmente para o 40 FOREVER, com dicas muito especial de TODOS os melhores restaurantes de Mikonos.
Para jantar na cidade:
Katrin’s – o restaurante mais antigo da cidade. A comida é tradicional e deliciosa! Tipicamente grega com pratos requintados e caseiros da região.
Interni e Remezzo – são dois restaurantes tipicamente gregos com atmosfera de festa, cozinha mediterrânea e cocktails maravilhosos!
Sea Satin– grande opção para se comer peixes
Kalita & M-eating tem uma excelente e criativa cozinha grega com ambiente relax e divertido.
Uno con carne- um steak house que impressiona pela seu clima divertido.
Matsuhisa Nobu é o internacionalmente conhecido japonês e o Kiku restaurante no hotel Cavo Tagoo, são dois japoneses divinos!
Ling Ling por Hakasan é um restaurante chinês.
Buddha Bar no Hotel Santa Marina em Ornos. Um Buddha bar féerico na beira de uma praia linda! Adorei o lugar!
Para almoçar…
Spilia en Agia -divino restaurante com especialidade de ostras, ouriços e peixes ( vou fazer um post unicamente sobre ele pois AMEI!)
Solymar é em Kalo.
Alemagou na praia de Ftelia, ótimo para jantar, beber e se divertir.
Hippie Fish em Agios Ioannis.
Jackie’O é uma super praia e restaurante.
Nammos- Restaurante na praia super animado e com musica de boate até as 9 da noite! Depois entra um Frank Sinatra e a musica fica calma e maravilhosa! Comida excelente e lugar super charmoso no meio de tamareiras mágicas.
Scorpios- Delicioso para almoço tarde! Depois virá festa com DJ e direito a dançar até de madrugada. Super divertido e badalado! Comida deliciosa!
Depois vou contar detalhadamente os que mais amei!
Hoje é Dia dos Pais: parabéns para todos os homens maravilhosos que fazem de seus filhos a grande alegria de viver… Para homenagea-los, nada melhor que um assunto que talvez os agrade, deixando a ressalva: “o Ministério da Saúde adverte que fumar não está com nada”.
Continuando meu périplo por Cuba, a maior surpresa foi conhecer o fascinante Mundodo Habano, preciosidade única e exclusiva destas bandas. Vuelta vai Havana vem, editei os erros e acertos destas minhas andanças e consegui montar, pra vocês, um roteiro didático e cronológico da gênesis do melhor charuto da face da terra.
Até então, eles eram pra mim acessório de pessoas sofisticadas, normalmente do sexo masculino e “acháveis” na filial carioca do Esch Café. Jamais havia parado pra pensar no universo que gira, freneticamente, por trás da caixa de madeira que carrega os mais famosos filhos consumíveis da Ilha: a sua intrínseca cadeia de produção, a excelência dos ítens que participam da confecção, a perícia dos numerosos artesãos que contribuem para sua grandeza. São números impressionantes em quantidade e qualidade.
Aconselho, a quem tiver interesse, a leitura agradabilíssima do livro “El Mundo Del Habano”, é um belo começo de aprendizado. Não é à toa que personalidades do quilate de Winston Churchill, George Washington, John Kennedy, Marlene Dietrich, Michael Jordan, Getulio Vargas, entre outros, não passavam sem um.
Descobri também que vinho e charuto, apesar das distâncias geográficas e físicas, são primos legítimos, como dizem no nordeste. Por isso, repito o título deste post: o Habano é o “premier grand cru classé” dos charutos. Assim, ambos devem sua distinção a um misto de circunstâncias geo-climáticas únicas chamadas “terroir”; são fruto de blend ou mistura; têm plantio, safra e colheita anual em data certa. Passam, igualmente, pelo processo de fermentação (o tabaco por mais de uma) e envelhecimento, onde ambos descansam por x anos até estarem aptos a serem “embalado” para consumo. E o mais incrível, carregam necessariamente a sigla D.O. C. Ah, sabe qual o nome do especialista em charutos: “habanosommelier”, bien sûre!
ALGUNS DETALHES:
– O ciclo do charuto dura de novembro a fevereiro, da semeadura à colheita. Portanto, quem for aproveitar o roteiro abaixo, tem que estar por lá neste período.
– Para melhor situar a importância deste passeio, comparo: Pinar del Río está para o charuto como a região de Borgogne, na França, está para o vinho. E Vuelta Abajo (a mancha sagrada de onde brotam as melhores e únicas folhas admitidas na confecção dos Habanos) é a Côte d’Or dos charutos;
– Nas fincas plantam e processam as folhas de tabaco que saem devidamente tratadas e embaladas para a confecção dos habanos. Como contei, os charutos também têm safras, por conta das variações climáticas e quem julga e classifica este resultado é o governo cubano, que distribui as folhas para esta ou aquela fábrica, de acordo com a qualidade que alcançaram;
-Todos os charutos são feitos com folhas de uma única planta. Só que estas sofrem variações devido à localização no caule por conta da insolação. Por exemplo, as mais altas são as Corona, que ficam mais expostas ao sol e por isso têm mais fortaleza e sabor;
– As folhas são cultivadas de duas formas, pela necessidade. Em estufas, “tabaco tapado”, para fazer as capas dos charutos, e a céu aberto, “tabaco de sol”, para a tripa e capote do charuto.
– O que distingue uma marca de charuto da outra é como suas folhas foram mixadas, isto é, seu blend.
PASSEIO DEL HABANO:
– Agora, vamos passear…
Vale a pena reservar um dia inteirinho de sua viagem para cumprir o trajeto do charuto, seu universo é lindo e fascinante. Para tanto, aconselho deixar Havana em direção à Vuelta Abajo, às 8 da manhã acompanhado de um farnel que substitua o sacrossanto almoço: hoje ele não vai rolar. O percurso dura umas 2 horas e meia. Chegando lá…
– Primeira Parada: Visita à Finca Robaina
– A “finca” ou fazenda produz, trata e armazena as folhas dos Habanos. Existem duas que valem a pena a visita pois estão estruturadas para receber os turistas e lhes mostrar todo processo: Finca Robaina ou Finca de Monterrey
– Fui, com minha família, à espetacular “Finca Robaina” cujo dono, Hirochi Robaina, considerado o rei do tabaco, é seu maior e melhor produtor. Pra se ter uma idéia, além de Cuba, ele possui fazendas em Santo Domingo e até em Las Vegas, nos Estados Unidos, onde produz um charuto mais popular.
– Chegamos, com visita marcada previamente, e fomos recebidos por um funcionário poliglota que mostrou-nos o passo a passo da primeira etapa do elaborado processo de produção dos habanos: a que acontece na finca. Incluído aí o plantio, colheita, secagem, fermentações e envelhecimento das folhas de tabaco. Acompanhamos, ao vivo e a cores, cada uma destas etapas, tiramos nossas dúvidas e coroando o passeio, vimos um charuto ser enrolado: luxo só!
Esta visita dura cerca de uma hora: voltemos à Havana.
– Segunda Parada: Fábrica de Charuto:”
– Chegou a hora de visitar as emblemáticas fábricas de habanos, a maior parte localizadas em enormes casarões em Havana, programa único: fomos à da Partagas.
– Antes de começar o tour, cada grupo é recebido por um guia que conta a história dos habanos e seu processo de fabricação. Depois, nos leva para conhecer (quase) todas as dependências, avisando: é proibido qualquer tipo de registro. Imagens, só as oficiais. Dá uma vontade de fotografar…
– Passeamos por salas e mais salas, repletas de homens e mulheres de qualquer idade, que passam o dia confeccionando os charutos, inteiramente à mão. Nenhuma máquina é capaz de copiá-los, são chamados “los torcedores”. O pitoresco; são embalados por um som altíssimo que reproduz o último “hit” de música pop, o mesma que ouvimos em nossos rádios por aqui. É muito impressionante!
(Amigos contaram que no passado, passavam o dia ouvindo os discursos de Fidel Castro)
– Terceira Parada: Pondo em prática…
– Quando chegar a este ponto do dia, vai bater um certo cansaço… Nada melhor, então, para coroa-lo, do que ir à “Casa dos Habanos”, em frente ao Porto, em Havana Velha. Compra aí o habano de sua preferência e sente-se no cafe do lado de fora, peça uma taça de rum e a maravilhosa companhia do sommelier local: ele vai te dar uma aula super interessante de como lidar com a jóia da coroa cubana. Uma vez só não faz mal, é cultural! BN
Fui almoçar num restaurante charmosérrimo e deliciosos em Ipanema, o Riso, a convite de uma amiga, e tive duas gratas surpresas: a primeira com o lugar, um oásis em plena rua Anibal de Mendonça, onde voce se sente na Italia, ao ar livre, cercada de plantas, comida divina e como numa vila, pequenos escritórios e lojas.
Qual não foi minha máxima surpresa quando após o almoço resolvi dar uma entradinha no que parecia uma lojinha encantadora. Meu queixo caiu! A VILLA EFFETTI, dos primos e sócios Urias Taques e Patricia Taques é um arraso! Linda, do maior bom gosto, com uma seleção de arrebatar os olhos e o coração, vendendo de tudo um pouco, de marcas que eu conhecia e outras que nunca tinha ouvido falar, posso dizer que fiquei doida com o que vi!
E como eu não tinha ouvido falar até então nesta loja fabulosa? Cade minhas amigas que conheciam e nem me contaram? Tratantes!
Vestidos lindos, bolsas de palha, bordadas, habilles, sapatos pra qualquer imeldinha pirar, óculos italianos de marcas descoladérrimas maravilhosas, camisas, calças, camisetas, jeans, roupas para o dia à dia, pra festas, jóias, bijouterias, roupas de ginastica chiquérrimas, tudo que voce possa sonhar, numa loja cujo projeto é bonito demais em qualquer lugar do mundo, e o provador igual ao do Dior em Paris, um luxo só!
Programinha duplo imperdível que eu recomendo e pretendo fazer muito: almoço no Riso e visita à VILLA EFFETTI, ou melhor, faça ao contrario, pois a comida é tão boa que a roupa pode não fechar depois!
AC
Me senti no Dior em Paris quando me deparei com este provador!