Roteiro

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VIVI ROCHA: Viagem para a India

A convidada do blog de hoje é a nossa queridíssima amiga Viviane Vasconcellos Rocha. Dona do maior bom gosto, linda e antenadíssima, ela nos conta sua viagem à India.

Vivi Rocha entre sua mãe, Synia, e sua filha Maria

“O post do blog, sobre  a Índia, me fez voltar no tempo e à minha maravilhosa viagem a Índia…

Antes de ir, conversei com várias pessoas que tinham ido e concluí que a  Índia é o seguinte : as pessoas ou amam ou odeiam, eu sou do time que amaaa! Assim como outras de muito bom gosto, como meu querido Sig Bergamin, que já foi 11 vezes, meu amado Antônio Neves Da Rocha e minha amiga Rita Zecchin.

Sou candidata a voltar e curtir tudo com mais calma sem aquela correria típica de viagem de turismo de ter que ver tudo, dentro de um tempo limitado.

Meu roteiro foi o seguinte:  Udaipur, Jaipur, Agra e Délhi.  O “Elizabeth  Arden “ da Índia .

Como eu estava viajando  só com minha filha, grande companheira de viagem, nós  conseguimos fazer muita coisa. No primeiro dia fizemos uma viagem de 2 horas de carro a um  templo do século XV chamado “Ranakpur,” todo em âmbar, uma coisa de tirar o fôlego! Deu para entender o que é meditar, o lugar transmite uma paz incrível.  Senti que  começamos bem..

Na Índia, a maior parte dos trajetos é feita de carro e isso seria uma grande roubada, se  a cada destino não encontrássemos um lugar mais belo que o outro.

Tanto em Udaipur, quanto nas outras cidades a dica é ficar nos hotéis da cadeia Oberoi. Em Udaipur tem  também o Taj Lake Palace Hotel, que fica em uma ilha em frente ao principal palácio da cidade o City Palace. O hotel além de ter sido um palácio, ficou famoso porque foi lá que o filme Octopussy da serie 007 foi rodado. Vale a pena conhecer e almoçar por lá.

Aliás, para não correr riscos de não gostar da comida ou do lugar,  fiz todas as refeições  nos hotéis. Os hotéis Oberoi da Índia, nos oferecem um conforto indescritível, são lindos e nos fazem entrar na maquina do tempo.

www.oberoihotels.com

Janeiro está para a Índia, assim como maio está para Brasil. É o mês dos casamentos. As ruas são repletas de cavalos adornados  com flores e guirlandas e  noivos enfeitados e felizes  andando pelas calçadas. Me fez lembrar  a novela caminho das Índias, que aliás retratou a Índia muito bem.

De Udaipur seguimos para Jaipur. Além da beleza dos lugares como  o Amber Fort, o Palace Of The Winds (palácio rosa) e do nosso passeio de elefante, essa é a cidade das compras! Não tem como deixar de citar  a famosa joalheria de lá, a Gem Palace. Parece uma loja de bijuterias de tanta coisa exposta em cima dos balcões, o melhor de tudo é que pode-se  experimentar tudo sem ninguém chateando e ainda pagar com cartão de crédito. Quanto aos “ shawls  “ tem  para todos os gostos e bolsos.  A loja do Hotel Ram Bag Palace é muito boa, foi lá que o dono, Sameer, me deu uma aula e além de contar os motivos da proibição do shatoosh na Índia me incentivou a comprar os pashtooshs, que são feitos com  a lã de antílopes  de cativeiro da região de Ladakh montanhas mais baixas  do que as do Tibet onde vivem os selvagens antílopes da lã do shatoosh. Ainda no Ram Bag Palace Hotel, almoçamos muito bem, vale a pena pela sofisticação.

Saindo de Jaipur em direção à Agra, para ver o inesquecível  Taj Mahal  enfrentamos uma viagem de carro, tipo aventura, de apenas 234 km, mas que demorou 6hs devido ao caos das cidades que cruzamos e das condições das estradas. Nesse percurso, vimos a Índia como ela é: homens de turbantes coloridos esperando a vida passar sentados de cócoras ao longo da estrada, em geral, em frente  a suas  próprias casas iluminadas a luz de velas .  A maioria das casas não tem luz elétrica e muito menos água encanada. O transito é caótico, tuc tucs aloprados, cavalos e macacos cruzando livremente nosso caminho, as sagradas vacas descansando no meio da rua, e impedindo nossa passagem, mulheres  vestidas em seus coloridos sáris asfaltando as ruas, 3,4, 5 pessoas montadas na mesma moto, caminhões coloridos e enfeitadíssimos, carros na contramão……aliás se você errar o caminho,pode dar meia volta e voltar na contramão, ninguém vai te xingar, as estradas não tem retorno!

No caminho de Jaipur à Agra, tem o lindo palácio de Fatehpur Sikri, e já em Agra o belíssimo Agra Fort.

Se vale a pena andar de carro na Índia? Vale. Mas para quem não quiser considerar essa opção não precisa deixar de Índia, existe serviço de taxi aéreo.

Bom o Taj Mahal, palácio de mármore , encomendado em tributo ao amor e que durou 17 anos para ser construído , é uma experiência única, e de uma beleza  impar, não tenho palavras só  “feelings“. Basta dizer que de todos os lugares que já visitei na vida, esse foi o único que na hora de ir embora tive dificuldade de me despedir e dar de costas tamanho  o meu respeito pela imponência do lugar. Definitivamente esse é um lugar que não se deve deixar de ir antes de morrer!

Enquanto o colorido do Rajastão ofusca a pobreza e a tristeza do povo, o contraste em Délhi está evidente. Segundo a revista Forbes, apenas um por cento dos indianos são milionários ou bilionários, 23% pertencem a classe média ou alta e os 76% restantes estão abaixo da linha de pobreza. Lá não há magia nem paz, as pessoas se vestem como ocidentais, as ruas são repletas de passeatas e mendigos pedindo esmola. Shopping Centers tinindo de novos, com restaurantes da moda, lounges e as lojas mais caras do mundo. Mulheres chiques deixando suas Ferraris com manobristas, homens engravatados nos hotéis e outras cenas comuns a uma capital. Hora de deixar a Índia…….

Confesso que vivi a Índia dentro de uma redoma , essa redoma era meu carro.  Nosso motorista  nos acompanhou todo o tempo. Quando os percursos eram de trem ou avião ele ia de carro e quando chegávamos no aeroporto ou estação de trem lá estava ele todo arrumadinho com seu turbante impecavelmente torcido nos esperando. Vivemos a Índia dentro do luxo dos hotéis e de seus ótimos  restaurantes, a base de agua mineral e muito gel de limpeza para as mãos.

Meu espírito de aventura é um pouco limitado. Amei, e sou candidata a voltar.  No mesmo esquema,claro! Para isso sei que posso contar com o Henrique Jaimovich da agência Plantel Turismo, que nos montou uma viagem sem nenhum contratempo.

www.plantelturismo.com.br

Namastê !

Vivi Rocha

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O NAPA VALLEY NÃO “VALEI” QUANTO PESA!

 

Bebel Niemeyer no Robert Mondavi Winery.

Amo os Estados Unidos pela sua eficiência, espírito empreendedor e sua falta de pudor pra ser feliz …ou ao menos tentar! Sempre fiz viagens maravilhosas para o país do Tio Sam, aprendi horrores por lá e me diverti muito! Mas cofesso que me decepcionei com  o vale dos vinhos, uma espécie de parque temático, a Disney de Baco!

Passei dois dias visitando o vale californiano, em novembro passado, depois de uma semana em São Francisco e arredores, terra cheia de personalidade e um astral vintage único: Talvez o contraste tenha pesado ainda mais no meu julgamento!

Existe uma avenida principal que vai e vem e abriga todo o trânsito da região. Ela é cheia de vitalidade e destituída de charme, sem nenhuma estradinha vicinal pra gente se perder, nenhum recanto lindo de estatelar, fiquei em estado de alerta. À medida que o carro andava, mais a artificialidade do lugar impressionava: Tudo previsível e/ou revelado, nenhum  hotelzinho aconchegante ou restaurante familiar encantador , nada de raízes, de tempo passando ou improvisação. Por lá, a escala é industrial e “time is money”!

Os vinhedos são um parágrafo à parte: A grande contribuição de Napa à vinicultura é a ode ao mediano, em detrimento à excelência. A meta é a produção em série ou a massificação do venerado néctar, sem terroire nem cerimônia: Ok, Opus One é um bom vinho, punto e basta …Como me lembrei e louvei Jonathan Nossiter e seu Mondovino! (Se estou sendo injusta e existe um Napa secreto, porque alguns amigos que preso amaram, mil perdões, mas eu não o conheci.)

Enfim, como nunca tudo está perdido, descobrimos um lindo e afastado vinhedo que possui um museu de arte moderna e contemporânea de se tirar o chapéu! Decididamente, não perdemos a viagem por conta dele: É a Hess Collection Winery, que mostrarei num post adiante! BN

CLIQUE AQUI PARA VER O MELHOR DE NAPA! 

 

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Ciclismo Cultural e Gastronômico



Para os que gostam de uma boa pedalada, com uma dose de cultura, ótima gastronomia e muito conforto, uma grande amiga minha acabou de fazer uma viagem organizada pela DuVine Adventures e amou!


www.duvine.com


Visitem o site deles para ver a enorme opção de roteiros pela Europa.

AC

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EIKE BATISTA mostra seu “Mega Porto de Açu” para o Blog!!

Vista espetacular de um dos mega ancoradouros de Açu.



Você já ouviu falar no “Super Porto de Açu”, no norte do Estado do Rio de Janeiro? Pois vamos conhece-lo juntos, guiados pelo também super empresário e seu idealizador, Eike Batista.


Para chegarmos à São João da Barra, onde ele está localizado, embarcamos no “Air Force 3” de Eike, que nos levou à Campos, cidade “hub” da região e daí, num helicóptero, chegamos ao nosso destino!
Ufa! Está se sentindo o James Bond? Porque eu tô!

O “Air Force 3”.
O “aique” helicóptero.
O Porto de Açu, que será o maior da América Latina, ocupa uma área 3 vezes maior que a da ilha de Manhattan e beneficiará, especialmente, o estado de Minas Gerais, no escoamento de sua produção: Segundo Eike, será o porto de Minas.


Planejado para receber mega cargueiros, ele pertence à empresa EBX de Eike, associada à japonesa Hyundai, que participa com a tecnologia portuária mais moderna do mundo!
Eike mostra a maquete de Açu para o Governador de MG, Antonio Anastasia, para a Prefeita de S.J. da Barra, Carla Machado dos Santos e para o nosso Blog!!!

No entorno de Açu, na chamada retroárea, há previsão de estabelecimento de indústrias de cimento, petróleo, aço, montadoras de carro, como a própria Hyundai, e até uma cidade! Dá-lhe Eike!
Olhem a retroárea deserta enquanto há tempo!

Projetada pelo arquiteto e doublê de Prefeito Jaime Lerner, a Cidade X (por enquanto), terá seu nome escolhido pelos habitantes de SJ da Barra e será um polo imobiliário, ecologicamente planejado, para abrigar os imigrantes que virão com os 50.000 empregos diretos que Açu causará. 
Um dado romântico e modernérrimo, é que a circulação pela cidade será feita de carro ou lancha, pois ela será toda recortada por canais, como nossa beloved Veneza! 
Outro ângulo da retroárea, já em construção.
Das incríveis edificações planejadas para o Complexo, uma já pontifica 3km mar adentro e é impressionante: O primeiro ancoradouro de Açu, com capacidade pra receber 30 mega cargueiros ou super petroleiros.
Eike mostra o ancoradouro.
O ancoradouro tout court!
Finalizamos com fotos dos nossos companheiros de viagem.
BN
Eike, Paulo Niemeyer e Roberto Dávila
Paulo Niemeyer, Governador Anastasia e Eike.
Paulo Niemeyer e o Presidente da LLX, Octavio Lazcano.
Paulo Niemeyer e Eike plantam uma muda de Pau Brasil, na área de Açu, reservada a um projeto de reflorestamento.
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