Passei uma tarde gloriosa visitando uma “invasão criativa” de artistas que está sendo o ponto de retorno à vida, do abandonado marco de São Paulo, o antigo Hospital Umberto Primo, conhecido como Hospital Matarazzo, um complexo de seis acres no coração da cidade, com uma arquitetura italiana do século XIX com um significado histórico pois é o local de nascimento de 500 mil paulistanos e tido como uma parte muito importante do patrimônio cultural paulistano, o desativado Hospital Matarazzo foi revitalizado desde o dia 9 de setembro.
Até o dia 12 de outubro, seus pavilhões, corredores e jardins estão preenchidos com trabalhos de cerca de 100 artistas, que fazem parte da exposição, com uma curadoria que busca revitalizar o lugar com uma nova energia antes de sua remodelação como Cidade Matarazzo, um marco de uso misto entre um complexo cultural e turístico, que será criado pelo Grupo Allard. Fundado e liderado por Alexandre Allard, o Grupo Allard já patrocinou anteriormente grandes exposições, incluindo a Basquiat no Museu de Arte Moderna, em Paris (2010), Veilhan Versailles, no Palácio de Versalhes (2010) e Miró En Son Jardin na Maeght Foundation, em Saint‐Paulo de Vence (2009).
Com curadoria do meu amigo Marc Pottier, com projetos especiais de curadoria do Simon Watson, Nadja Romain, Gabriela Maciel e André Sheik, Pascal Pique do “Museu do Invisível” (Le musée de l’Invisible), Baixo Ribeiro e Ana Pato e Marcelo Rezende, da 3a Bienal da Bahia, Made by… Feito por Brasileiros foi idealizada para celebrar a energia e a diversidade da cena artística contemporânea do Brasil. Pottier convidou cerca de 50 artistas brasileiros e 50 estrangeiros para ocupar o extenso espaço interior e exterior em uma invasão que pode ser vista tanto como uma exposição quanto como um ritual que vai ao encontro de performances e instalações individuais.
Entre os artistas que estão na exposição, trabalhos de arte de brasileiros como Márcia e Beatriz Milhazes, Vik Muniz, Daniel Senise e Tunga, e de estrangeiros, entre eles Jean‐Michel Othoniel, Arne Quinze, Xavier Veilhan e Douglas White.
Em cada quarto uma obra…
A CAPELA com o interior repleto de trabalhos de Joana Vasconcelos.