Volto ao Rio dos anos 80, mais precisamente à uma das melhores mesas da época, a do “Gourmet Cemitério”, onde comia-se muito bem e batia-se dos melhores papos da cidade. Porque não concebo mesa boa com conversa medíocre…
E por lá, a diversão era certa e a boa gastronomia também. Tanto, que até hoje faz o maior sucesso, na minha casa, uma versão mambembe da gloriosa “sopa de batata baroa com caviar”, que a criatividade do chef Zé Hugo Celidônio concebeu, virou um clássico e estou certa que vento nenhum a levará: ela é FOREVER. Eis a receita…
INGREDIENTES:
(para 6 pessoas)
1 Kg de batata baroa (ou similar);
1 1/2 Litro de água;
1 Tablete de caldo vegetal, sem gordura;
1/2 Colher de chá de sal;
2 Colheres de sopa de azeite extra virgem;
1 Pitada de açúcar;
Pimenta do reino branca, a gosto.
1 pote de caviar (=ova) de qualquer tamanho, cor ou espécie.
PREPARO:
– Lave as batatas baroa e descasque-as;
– Ponha-as para cozinhar, em fogo brando, até ficarem macias;
– Deixe-as esfriar;
– Bate-las no liquidificador, junto com o caldo que se formou ao serem cozidas;
– Colocar numa vasilha e acrescentar o caldo vegetal seco, o sal, a pimenta do reino branca, o azeite e o açúcar. Mexer.
– Voltar tudo para a panela e deixar ferver, mexendo, durante toda a fervura, para não
grudar.
– Servir com uma colher de café da ova que você escolheu, colocada no meio da sopa já
“empratada” (ver na foto abaixo).
Voílà: tomara que vocês gostem, me contem se deu certo. BN