No fim-de-semana é de lei pegar um cineminha, pelo menos aqui em casa. E sempre paira sobre nós a dúvida do que ver, pois o tempo é curto e as ofertas muitas… Se você estiver no mesmo barco, tenho duas boas sugestões pra distrair o seu domingo. Mas compre logo as entradas, pois ambos os filmes estão com casa cheia.
![Cracked Heart](https://www.40forever.com.br/wp-content/uploads/2012/09/Fotolia_19758813_Subscription_XXL-584x536.jpg)
Pensei em indicar esta dupla, pois de alguma forma suas histórias se cruzam e são prato cheio para nós mulheres, que amamos o tema “discutir a relação”: falam de dois casamentos à beira do abismo que são reinventados por seus protagonistas…
Meninos, não fiquem arredios, pois vocês também vão se reconhecer na “telona”.
![la-vie-d-une-autre-2012-21453-3096629](https://www.40forever.com.br/wp-content/uploads/2012/09/la-vie-d-une-autre-2012-21453-3096629-584x389.jpg)
O primeiro é o francês “A Vida De Outra Mulher”, que fui ver animada por sua procedência francesa e pela protagonista que amo, Juliette Binoche, já que as críticas não eram efusivas.
Ao chegar no cinema, encontro outro muso, Edney Silvestre, que também estava lá atrás de Juliette: a Elizabeth Taylor francesa, segundo ele, igualmente linda, talentosa e malancólica. Adorei sua definição, já adotei.
O filme é uma boa surpresa, sustentado por diálogos maravilhosos e uma trama em que a personagem central e platéia, cúmplices graças ao carisma de Binoche, vão viver juntos uma história de amor que já terminou.
Só a vista do apartamento do casal, já vale o seu ingresso!
![20191832.jpg-r_640_600-b_1_D6D6D6-f_jpg-q_x-xxyxx](https://www.40forever.com.br/wp-content/uploads/2012/09/20191832.jpg-r_640_600-b_1_D6D6D6-f_jpg-q_x-xxyxx-584x388.jpg)
Já em “Um Divã Para Dois”, o desencontro é de um casal americano típico, destes que você nunca espera viver uma história tão fora do aparente contexto dos dois.
Assolados pelo tédio de um casamento, que se arrasta há 31 anos e a consequente crise sexual típica dos casais de meia idade, ou não, Kay e Arnold, vividos divinamente por Meryl Streep e Tommy Lee Jones, decidem atravessar meio país para discutirem sua infeliz convivência com um renomado psicanalista, especializado em casamentos falidos.
Fazendo graça, com muita graça e no tom perfeito, o filme desvenda um assunto delicado com a clareza e sutileza necessárias para evitar a superficialidade.
Termino com capítulo à parte Meryl Streep, que do alto de seus 63 anos de talento pra dar e vender e o lindo rosto mostrando que o tempo não para, põe por terra a teoria de que só há bons papéis para as mocinhas: da “Dama de Ferro” Margaret Thatcher à Kay Soames, ela é sempre um show! Vale sempre o seu ingresso! BN
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