Você já foi pego de surpresa ao saber que tem que receber convidados e adora uma mesa caprichada? Pois é, nestas horas nunca temos flores frescas pois o dia de comprar é sempre o dia seguinte, a toalha não está engomada e temos que nos virar para tudo ficar impecável.
Uma excelente solução que nos salva é o porta-guardanapo, eles combinam com qualquer serviço americano, seja de fibra natural, adoro um serviço de palha, ou de tecido, eles viram sempre a “star” de qualquer mesa! Vejam que lindos estes de Dani Pessoa..
São todos lindos, maravilhosos e é realmente difícil escolher…
Fiz um jantar para um amigo frances que estava de passagem pelo Rio, e resolvi usar esta louça com as vistas maravilhosas de nossa cidade, cada prato diferente do outro e todos pintados à mão, pra ele ficar ainda mais impactado do que já é com o Rio!
O jogo americano é de Minas Gerais, da Lygia Mattos, todo com motivos de “chinoiserie”, assim como os copos, da EYER, tudo branco e azul, combinação que amo!
Os centros de mesa são da Casa da China, e as flores não estavam nada grande coisa, pois foi numa quarta, dia seguinte de feriado, ou seja, nem a Cadeg nem a Cobal puderam me ajudar muito, deu só pra quebrar o galho!
AC
OS PRATOS COM AS VISTAS DO RIO DE JANEIRO, UM DIFERENTE DO OUTRO!
Saiu, ontem, a mega festejada lista anual dos 50 melhores restaurantes do mundo ( só que ela, na realidade, nomeia 100)!
Organizada, há 10 anos, pela revista inglesa “Restaurant Magazine”, a “S.Pellegrino World’s 50 Best Restaurants” é um retrato anual das opiniões e experiências de 837 especialistas, escolhidos para julgar os melhores lugares para se comer, no planeta. O que constitui o “melhor” é deixado a critério destas pessoas viajadas e confiáveis, que compõem a “Academia Electrolux dos 50 Melhores Restaurantes do Mundo”.
A Academia é composta por 27 regiões distintas do mundo. Cada região tem seu próprio painel de 30 membros composto por donos de restaurantes, chefs, escritores de comida e viagens e gourmands e um presidente, que dirige este painel. Os presidentes da Academia são selecionados pela revista “Restaurant” por seu conhecimento de cada região.
Não há critério para que o voto seja decidido. Assim, uma experiência interessante em um estabelecimento simples, onde descobre-se inovação excepcional, pode ser julgada melhor do que uma refeição mais opulenta, em um restaurante amplamente festejado. A escolha fica inteiramente a critério dos membros julgadores. Tudo o que os organizadores pedem é que sejam respeitadas algumas regras. Os resultados da lista são o simples cômputo de todos os votos expressos pelos membros da Academia, em todo o mundo. Detalhes : nossa “Blogueira por Uns Dias”, a maravilhosa e incansável curadora de arte, Vanda Klabin, é membro da Academia: poderosa…
Esta lista é baseada, sobretudo, em experiências pessoais. Com isso, ela nunca pode ser considerada definitiva mas é, sem dúvida, uma pesquisa honrosa de gostos atuais e um indicador crível dos melhores lugares para comer em todo o mundo!
MUDANÇAS QUE ME CHAMARAM A ATENÇÃO:
– O dinamarquês NOMA cai para segundo lugar, cedendo o título de “simply the best” para o espanhol El CELLER CAN ROCA, de Gironda: trocaram de posição;
– Dos dez primeiros colocados, três são espanhóis, logo a Espanha é o centro gastrô mundial e San Sebastian sua principal referência pois dois são da cidade;
– O Brasil entra na lista três vezes: Com o D.O.M, do craque Alex Atalla, BRASIUIUIUIU, em sexto lugar (ano passado ele foi quarto), o MANI da maravilhosa chef gaúcha, Helena Rizzo (ela saiu do lugar 51 para o 46), e o carioca da gema, ROBERTA SUDBRACK, comandado pela chef sensação que lhe nomeia, em octogésimo, um atrás do estrelado chef francês Alain Ducasse e seu restaurante do Plaza Athénée, em Paris ( em Septuagésimo nono);
– Da França, o maravilhoso L’ARPÈGE foi escolhido como o melhor do país, aparecendo apenas em décimo sexto lugar, na lista promovida pela revista que é inglesa…
– O melhor restaurante da Itália é o OSTERIA FRANCESCANA, em Modena, cotado como o terceiro melhor do mundo, subindo três posições em relação ao ano passado;
– De NYC: o sofisticado ELEVEN MADISON entra em quinto lugar, meu querido PER SE cai pra décimo primeiro e o simpático BERNARDIN mantém a décima nona posição: a “Big Apple” continua sendo a referência gastronômica dos EUA;
– O melhor dos asiático é japonês de Tóquio, NARISAWA, que entra em vigésimo lugar e o AMBER, primeiro chinês, aparece em trigésimo sexto;
– Uma surpresa: o $$$$ dos BRICS ainda não chegou à cozinha, pois a Índia não tem representante entre os 100 mais e a Rússia aparece, na lanterninha (literalmente, em centésimo), com seu VARVARY, de Moscou.
– Por falar em BRICS, só dois restaurantes africanos figuram na lista: ambos são da África do Sul!
– Duas gratíssimas escolhas: os peruanos ASTRID Y GASTÓN, em décimo quarto e o CENTRAL, fechando a lista em qüinquagésimo lugar, ambos em Lima;
– Outra escolha que amei: o mexicano PUJOL sai de trigésimo sexto para décimo sétimo. Nota triste: los hermanos, infelizmente, não emplacaram nenhum nome…
OS CINQUENTA MAIS:
El Celler de Can Roca, Girona, Espanha;
Noma, Copenhague, Dinamarca;
Osteria Francescana, Modena, Itália;
Mugaritz, San Sebastián, Espanha;
Eleven Madison, NYC, EUA;
D.O.M., São Paulo, Brasil;
Dinner by Heston Blumenthal, Londres, Gran Bretanha;
Arzak, San Sebastián, Espanha;
Steirereck, Viena, Áustria;
Vendôme, Bergisch Gladbach, Alemanha;
Per Se, NYC, EUA;
Frantzén/Lindeberg, Estocolomo, Suécia;
The Ledbury, Londres, Gran Bretanha;
Astrid y Gastón, Lima, Perú;
Alinea, Chicago, EUA;
L’Arpège, París, França;
Pujol, Cidade do México, México;
Le Chateaubriand, París, França;
Le Bernardin, NYC, EUA;
Narisawa, Tóquio, Japão;
Attica, Melbourne, Austrália;
Nihonryori RyuGin, Tóquio, Japão;
L’Astrance París, França;
L’Atelier Saint-Germain de Joël Robuchon, París, França;
Esta musse de fruta do conde, pinha ou ata, dependendo da região brasileira em que estivermos, foi a sobremesa do jantar deste post . Como mostra a foto no final do texto, servi-a dentro de cocos secos, um dos elementos mais indispensáveis à minha existência gastronômica, por conta do aperto que é minha mesa de jantar: não sou muito de comida “empratada” mas acho elegante quando colocada dentro de legumes ou frutas. E principalmente se o conteúdo for da mesma natureza do continente, aí é a perfeição.
Mas vamos à receita desta musse que, no seu gênero, é a melhor que conheço graças à competência da maravilhosa Irene. A gente chega a achar que está comendo a fruta pura… O segredo é a quantidade (10 unidades de frutas do conde) e o ponto de maturação (Tem que estar madurésima!). BN
MUSSE DE FRUTA DO CONDE:
INGREDIENTES:
1 Lata de leite moça;
1 Lata de creme de leite;
50 g Gelatina, sem sabor;
6 Claras em neve;
10 Frutas do conde;
2 Xícaras de creme de leite fresco.
PREPARO:
– Abra as frutas do conde ao meio, com uma colher de sopa, separando a polpa e caroços;
– Passe por uma peneira para separar a polpa dos caroços e reserve a polpa;
-Por os caroços em um tabuleiro e separar os gomos dos caroços;
– Junte os gomos à polpa que estava reservada e este resultado chamaremos de “fruta do conde”;
– Dissolva a gelatina em meia xícara de água gelada e leve ao banho maria;
– Coloque, no liquidifcador, o leite condensado, o creme de leite, a metade da “fruta do conde” e a gelatina;
– Bater tudo por dois minutos e reservar o creme que se formou;
– Junte a este creme o de Chantilly (receita abaixo) e as claras em neve;
– Enformar numa forma grande ou em forminhas individuais e levar à geladeira por 4 horas;
– Desenforme e cubra com a outra metade das “fruta do conde”que foi reservada. Voílà, pronto pra servir!
CREME DE CHANTILLY:
INGREDIENTES / PREPARO:
Bata, no liquidificador, 2 xícaras de creme de leite fresco (que bata Chantilly) com uma xícara de açúcar Fit, marca União, até formar um creme.